Poesia suculenta
Não se prova com talher
Se prova com polenta
Meu verso só alimenta
Quem ousa experimentar
Verso escrito com pimenta
Na parede paladar
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Passa Anel
Bom,
Se fossemos um jogo
Eu seria o Resta-Um
Você seria a Forca, sério sua louca
Tentei de todas as formas, com todas as letras
descobrir sua palavra-chave
Mas quem sabe, sabe. E eu sei que talvez
Você só quisesse o seu número no topo dos meus favoritos
Esses desejos são os mais bonitos, mas..
Pensando bem,
Talvez sua palavra fosse um número
É, eu sou péssimo com datas, minhas estórias são chatas
E minhas cantadas tem rendido frutos amargos,
Nosso amor leve, se tornou um fardo
Escrevo com cuidado
Seus detalhes são um Campo Minado
Que eu descrevo em verso
Sem nem mesmo ter pisado
Aliás, me orgulhando de ter tirado
Aquela sua lingerie Amarelinha
Na noite em que você, toda gata
Enfiou o Pé na Lata e quebrou as regras
Foi uma noite de Pega Pega
E pra surpresa de quem invadiu o quarto
E nos viu sem a roupa que o rato roeu
Nosso jogo, como Adoleta, quem saiu foi eu
Depois de colocar tudo na balança
e depois na gangorra...
Aceitei que figurinhas repetidas podem sim
completar um álbum
Mas ele não ficaria tão bonito...
Foi nosso fim, rude
Repartimos nossa coleção de bolinhas de gude
Tirei de campo meu time de futebol de botão
Falando em botões, abotoei minha camisa
Que a senhorita havia desabotoado
Arrumei minha Cama de Gato
E vi a roda do meu carro rodar, como Ciranda
Pra longe da tua varanda...
Criei um novo jogo
Seu Mestre se Manda!
Cansou de ser Escravo de Jó
E como não sou Estátua
Vou fazer a Dança da Cadeira com outras garotas
Quero te ver dançando também
Pra que que não fiquemos nesse vai e vem, que nem ioiô
Se fossemos um jogo
Eu seria o Resta-Um
Você seria a Forca, sério sua louca
Tentei de todas as formas, com todas as letras
descobrir sua palavra-chave
Mas quem sabe, sabe. E eu sei que talvez
Você só quisesse o seu número no topo dos meus favoritos
Esses desejos são os mais bonitos, mas..
Pensando bem,
Talvez sua palavra fosse um número
É, eu sou péssimo com datas, minhas estórias são chatas
E minhas cantadas tem rendido frutos amargos,
Nosso amor leve, se tornou um fardo
Escrevo com cuidado
Seus detalhes são um Campo Minado
Que eu descrevo em verso
Sem nem mesmo ter pisado
Aliás, me orgulhando de ter tirado
Aquela sua lingerie Amarelinha
Na noite em que você, toda gata
Enfiou o Pé na Lata e quebrou as regras
Foi uma noite de Pega Pega
E pra surpresa de quem invadiu o quarto
E nos viu sem a roupa que o rato roeu
Nosso jogo, como Adoleta, quem saiu foi eu
Depois de colocar tudo na balança
e depois na gangorra...
Aceitei que figurinhas repetidas podem sim
completar um álbum
Mas ele não ficaria tão bonito...
Foi nosso fim, rude
Repartimos nossa coleção de bolinhas de gude
Tirei de campo meu time de futebol de botão
Falando em botões, abotoei minha camisa
Que a senhorita havia desabotoado
Arrumei minha Cama de Gato
E vi a roda do meu carro rodar, como Ciranda
Pra longe da tua varanda...
Criei um novo jogo
Seu Mestre se Manda!
Cansou de ser Escravo de Jó
E como não sou Estátua
Vou fazer a Dança da Cadeira com outras garotas
Quero te ver dançando também
Pra que que não fiquemos nesse vai e vem, que nem ioiô
sábado, 31 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
Linhas nos descrevem...
Te quero do meu lado
Com um sorriso largo
Em um barco apertado
Pra desfazer meu fardo
Sei que caminho é árduo
Sou do tipo que marca
E não à toa me chamam de Marco
Vim pra marcar
Com a unha o vinco do papel
Pra sublinhar estrelas no escuro do seu céu, da boca.
Mais do que louca no objetivo
Me chamando de um apelido no diminutivo
Me senti viva ali morrendo de saudade suas
Com uma vontade de fugir correndo pelas ruas
Sem novidade, na verdade você tem, mas não conta
E sigo sempre esse GPS que me aponta
Teu travesseiro e teu cabelo como Norte certo
E eu longe de tudo pra poder te ter por perto
Mas volta e meia, volta e meia, nossos olhos cruzam
As mãos congelam e paralelo à isso corações acusam
Você nega, aplicando a arte que domina
E eu sonhando até tarde com você menina
Faço um alarde e chuto o balde pra inspirar a escrita
Pra te tirar da parte que minha arte sempre cita
Ancoro em Marte e minha mente reparte a gente
Covardemente linhas te descrevem novamente...
Com um sorriso largo
Em um barco apertado
Pra desfazer meu fardo
Sei que caminho é árduo
Sou do tipo que marca
E não à toa me chamam de Marco
Vim pra marcar
Com a unha o vinco do papel
Pra sublinhar estrelas no escuro do seu céu, da boca.
Mais do que louca no objetivo
Me chamando de um apelido no diminutivo
Me senti viva ali morrendo de saudade suas
Com uma vontade de fugir correndo pelas ruas
Sem novidade, na verdade você tem, mas não conta
E sigo sempre esse GPS que me aponta
Teu travesseiro e teu cabelo como Norte certo
E eu longe de tudo pra poder te ter por perto
Mas volta e meia, volta e meia, nossos olhos cruzam
As mãos congelam e paralelo à isso corações acusam
Você nega, aplicando a arte que domina
E eu sonhando até tarde com você menina
Faço um alarde e chuto o balde pra inspirar a escrita
Pra te tirar da parte que minha arte sempre cita
Ancoro em Marte e minha mente reparte a gente
Covardemente linhas te descrevem novamente...
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Tempo e Espaço
Sinceramente
O tempo não passa quando você não está aqui
E cada vez que os ponteiros se cruzam no meu relógio
Eu sinto vontade de sentir novamente os olhares da gente
Se cruzando e criando um laço que eu não posso partir
Seus cinco minutos de atraso hão de ser pagos à prazo
Pra que inspirem meus traços falar sobre ti
Pra ti eu confesso, queria saber que seu dia é pensando em mim
Teu relógio é digital e o que deixa mal
É saber que minha digital esta longe do seu rosto
E que o tempo acelera pra gente, afinal
Ontem era carnaval e hoje, novamente, é Agosto
E se o tempo quisesse?
E se Deus concordasse e parasse o ponteiro?
Pra que você me abrace, e o amor transformasse
Cada segundo em primeiro
Eu ti beijaria cada hora do dia
De hoje pra eternidade
Pro ponteiro subir devagar
E descer em baixa velocidade
O motor do relógio da vida é o amor
Eu dou corda, amor, eu dou corda
Pra que gire em cada coração
Valorize a ação de quem te transborda
Se eu fosse sua pulseira
Agarrado em ti de segunda à segunda-feira
Marcaria segundos, minutos, horas, dias e meses
Só não marcaria bobeira
Te levaria ao cosmo mais escuro
Onde onde a luz do Sol não consegue chegar
Lá não existem dias o agora é eterno
E os dias nunca irão passar
Seus anéis seriam Saturnos
E sua grinalda um véu estrelar
Pra que na cauda de algum cometa
A cauda do seu vestido possa dançar
O tempo não passa quando você não está aqui
E cada vez que os ponteiros se cruzam no meu relógio
Eu sinto vontade de sentir novamente os olhares da gente
Se cruzando e criando um laço que eu não posso partir
Seus cinco minutos de atraso hão de ser pagos à prazo
Pra que inspirem meus traços falar sobre ti
Pra ti eu confesso, queria saber que seu dia é pensando em mim
Teu relógio é digital e o que deixa mal
É saber que minha digital esta longe do seu rosto
E que o tempo acelera pra gente, afinal
Ontem era carnaval e hoje, novamente, é Agosto
E se o tempo quisesse?
E se Deus concordasse e parasse o ponteiro?
Pra que você me abrace, e o amor transformasse
Cada segundo em primeiro
Eu ti beijaria cada hora do dia
De hoje pra eternidade
Pro ponteiro subir devagar
E descer em baixa velocidade
O motor do relógio da vida é o amor
Eu dou corda, amor, eu dou corda
Pra que gire em cada coração
Valorize a ação de quem te transborda
Se eu fosse sua pulseira
Agarrado em ti de segunda à segunda-feira
Marcaria segundos, minutos, horas, dias e meses
Só não marcaria bobeira
Te levaria ao cosmo mais escuro
Onde onde a luz do Sol não consegue chegar
Lá não existem dias o agora é eterno
E os dias nunca irão passar
Seus anéis seriam Saturnos
E sua grinalda um véu estrelar
Pra que na cauda de algum cometa
A cauda do seu vestido possa dançar
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Sonho de Leite
Chega acordei emocionado
No meu sonho, meu sonho realizava
Deus criava uma vaca que dava
Leite condensado...
No meu sonho, meu sonho realizava
Deus criava uma vaca que dava
Leite condensado...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Não é de amor (Trecho)
Me prendendo aos detalhes da cena
Em que sua lingerie virou algema...
"Filhos virgens, filhas livres!"
Em que sua lingerie virou algema...
"Filhos virgens, filhas livres!"
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Estou um milhão...
Esses são os imprevistos que estavam na minha programação
Estou sempre um passo à frente. Não! Estou um milhão...
É assim que trabalho versos, folheados...
Para comermos com as mãos, recheados
Sou alérgico a poesia chata, essas feitas pra comer
com garfo e faca de prata
Gostos dos guardanapos de papel
Que rasgam quando molhados
Pois me mostram quando exagero
E escrevo versos alagados...
Estou sempre um passo à frente. Não! Estou um milhão...
É assim que trabalho versos, folheados...
Para comermos com as mãos, recheados
Sou alérgico a poesia chata, essas feitas pra comer
com garfo e faca de prata
Gostos dos guardanapos de papel
Que rasgam quando molhados
Pois me mostram quando exagero
E escrevo versos alagados...
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Algum dia de Setembro de 2013...
Linda,
Suas flores não são pra velar o Inverno
São pra celebrar o Verão
Tim já cantou o que sinto
E ela indo...
Beleza que não se compra com cédula
É poesia em cada pétala
É muito mais, é prima!
Pólen no coração que dissemina a canção
Em frases de auto-estima e de auto-estimação
Suas flores não são pra velar o Inverno
São pra celebrar o Verão
Tim já cantou o que sinto
E ela indo...
Beleza que não se compra com cédula
É poesia em cada pétala
É muito mais, é prima!
Pólen no coração que dissemina a canção
Em frases de auto-estima e de auto-estimação
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Cá, lendária!
Acordei no Domingo e, antes de beijá-la, peguei um timbrado e anotei:
Sua cara de sábado à noite
faz minha segunda de manhã
valer uma tarde de sexta...
Ela continua odiando quando eu priorizo a escrita...
Sua cara de sábado à noite
faz minha segunda de manhã
valer uma tarde de sexta...
Ela continua odiando quando eu priorizo a escrita...
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Beijo no começo, meu endereço é o fim...
O beijo dela é vento que traz chuva
É o dia que trai a Lua e faz o parto do Sol
É o arco do barco onde enrosca o anzol
Onde perco as estribeiras, as beiras e os beirais
Me faz Rei e vira Às
Rapaz...
Se eu contar você não acredita
Ela é a flor mais bonita
É o calor da, e o suor da, tampa da marmita
Seus lábios são uma poesia que só seu beijo recita
É o dia que trai a Lua e faz o parto do Sol
É o arco do barco onde enrosca o anzol
Onde perco as estribeiras, as beiras e os beirais
Me faz Rei e vira Às
Rapaz...
Se eu contar você não acredita
Ela é a flor mais bonita
É o calor da, e o suor da, tampa da marmita
Seus lábios são uma poesia que só seu beijo recita
domingo, 20 de setembro de 2015
NOTA
Hoje foi divulgado o resultado do Concurso Nacional Novos Poetas 2015, pra surpresa de quem verificou as 2.306 inscrições de todo o país, Espaço Especial, primeira poesia publicada neste blog, ficou entre as 250 que serão publicadas no Livro do concurso, previsão pra Dezembro, com tiragem de 5.000 exemplares.
Para garantir desde já seu exemplar desta lindíssima coletânea de poesias contemporâneas e atemporais, autografada pelo autor mais arrojado deste blog, envie e-mail para marcos1gria@gmail.com com o título "CNNP 2015" para mais informações.
Gratidão aos envolvidos e congratulações aos inscritos/poetas.
Poesia Viva!
Aproveitando o gancho, quem estranhou o número, ZERO, de publicações esse mês, estamos tentando entender uma nova tacada que já está pronta, bruta, mas aguardando tempo pra lapidação! Ainda não temos data e nem previsão, resta aguardar.
"Filhos virgens, filhas livres!"
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Ladrona de Ladainha
Não, não, não...
Não, eu nunca falei o nome de outra garota ao pé do seu ouvido
Duvido que se falasse o perdão fosse concedido
Sem arrependimento, foi o calor do momento
E dizem que quarenta graus é suficiente pra aquela mocinha ali
Tirar toda sua roupa e passar aqui desfilando e, coincidentemente
Parar, graciosamente, bem onde eu já estava olhando
Pensou que eu estava dormindo?
O jeito que ela toca com a boca, a boca da lata
Por coisa pouca não mata minha chata curiosidade
Se eu escrevo até mais tarde e ela arde na madrugada
E se por coincidência ela ardesse na minha casa, na nossa casa...
Já chega, seu colo cala meu pranto e se canto é pra ti cantar
No entanto já não me espanto se manco ao tentar dançar
Seu passo é dois pra cá, meu passo é dois pra lá
E por capricho do destino, onde o menino foi pisar?
No calo de teu trabalho que lustra atalho pra voo
Essa atmosfera densa condensa o condensador
Meu verbo é condicionador
Dá condição ao teu cacho
Onde agarro, sou cabra macho
Mas me preocupa teu tchau
Finjo não estar legal
Mentira vira argumento
Você fica mais um momento
Fingindo cair na minha
Não, eu nunca falei o nome de outra garota ao pé do seu ouvido
Duvido que se falasse o perdão fosse concedido
Sem arrependimento, foi o calor do momento
E dizem que quarenta graus é suficiente pra aquela mocinha ali
Tirar toda sua roupa e passar aqui desfilando e, coincidentemente
Parar, graciosamente, bem onde eu já estava olhando
Pensou que eu estava dormindo?
O jeito que ela toca com a boca, a boca da lata
Por coisa pouca não mata minha chata curiosidade
Se eu escrevo até mais tarde e ela arde na madrugada
E se por coincidência ela ardesse na minha casa, na nossa casa...
Já chega, seu colo cala meu pranto e se canto é pra ti cantar
No entanto já não me espanto se manco ao tentar dançar
Seu passo é dois pra cá, meu passo é dois pra lá
E por capricho do destino, onde o menino foi pisar?
No calo de teu trabalho que lustra atalho pra voo
Essa atmosfera densa condensa o condensador
Meu verbo é condicionador
Dá condição ao teu cacho
Onde agarro, sou cabra macho
Mas me preocupa teu tchau
Finjo não estar legal
Mentira vira argumento
Você fica mais um momento
Fingindo cair na minha
domingo, 30 de agosto de 2015
Se lembro, Setembro, Trabalho
Plenamente assustado
É que se eu arco com um fardo
Que jamais arcaria
C'um mês de trabalho árduo
Transformo esse cargo
Em mera porcaria
Se houver destaque ela volta
Essa meretriz que me escolta
Não desfoca meu logo
Solta que a rota me segue
E só vai vencer quem consegue
Ter disciplina no jogo
Já que a ganância é um fada
Quem vem com status de Prada
E uma adaga na beca
Cada palavra ainda é cada
E ter carteira assinada
Não faz parte da minha meta
É que se eu arco com um fardo
Que jamais arcaria
C'um mês de trabalho árduo
Transformo esse cargo
Em mera porcaria
Se houver destaque ela volta
Essa meretriz que me escolta
Não desfoca meu logo
Solta que a rota me segue
E só vai vencer quem consegue
Ter disciplina no jogo
Já que a ganância é um fada
Quem vem com status de Prada
E uma adaga na beca
Cada palavra ainda é cada
E ter carteira assinada
Não faz parte da minha meta
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Amor Cardiovascular
Nossa única regra era não ter regras
Mas eu infringi essa regra
E pelo que você alega quando a gente briga
Todo aquele frio na barriga
Virou frieza no olhar
Desculpe, mas eu não posso te enganar
Você já foi minha prioridade
Hoje, é uma parte
E quando você parte
Toda aquela saudade
Já não faz questão de me visitar
Quando fecho os olhos te escuto xingar
Não que eu seja inocente
Mas no auge das minhas desculpas
Toda a nossa culpa
Esfriou o amor entre a gente
Não que eu seja indecente
Mas só seu teu corpo caliente
Consegue nos reanimar
Amor Cardiovascular
Meu prato preferido ainda é uma bandeija prata
Com você, toda gata, me chamando pra ir deitar
Eu nunca fui tão cachorro
Não cacei sarna pra me coçar
Eu só escrevi minha prosa
Igual um Pit Bull com uma rosa
Querendo te namorar
Mas eu infringi essa regra
E pelo que você alega quando a gente briga
Todo aquele frio na barriga
Virou frieza no olhar
Desculpe, mas eu não posso te enganar
Você já foi minha prioridade
Hoje, é uma parte
E quando você parte
Toda aquela saudade
Já não faz questão de me visitar
Quando fecho os olhos te escuto xingar
Não que eu seja inocente
Mas no auge das minhas desculpas
Toda a nossa culpa
Esfriou o amor entre a gente
Não que eu seja indecente
Mas só seu teu corpo caliente
Consegue nos reanimar
Amor Cardiovascular
Meu prato preferido ainda é uma bandeija prata
Com você, toda gata, me chamando pra ir deitar
Eu nunca fui tão cachorro
Não cacei sarna pra me coçar
Eu só escrevi minha prosa
Igual um Pit Bull com uma rosa
Querendo te namorar
Arte AUDIOCLAN/Fabiano Tubaína Capa do Disco "MINHA CULPA" de 2013 |
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Ponto Cruz
Dobrei sua língua cumprida
Com as unhas marquei a dobra
Pra dar sentido a minha obra
Em teu corpo desabafei
Teus ouros me fazem rei
Fui perdão que clamei no púlpito
Teu beijo me faz só súdito
E o que sou já não sei
Descaso com a tua peixeira
Que afina a nota terceira
Pro doce cantar tristonho
De um Sabiá Laranjeira
Que salva a sede na seva
Revesa a vez na tocaia
Quer rede e areia da praia
Deixe-me ir à Gandaia
Disse Pasárgada
Meu verso insiste cantar
Teu copo insiste brindar
No entanto nosso brinde ao meu canto
Só o faz cair e quebrar
Peça perdão...
Veja que pode juntar
É o som quadrado
Que sai de um redondilha
Seu verbo nu é minha ilha
Sua ilha nua é meu lar
Tem coisa que nem o amor pode explicar
Aliás,
Volte dois passos
Ponto Cruz
Dois passos, ponto
Retome o ar que meu conto
Vai terminar de contar
Seu abajur é minha salvação nas noites que não tem energia
Porque é com ele que eu danço
E é com ele que eu canso
Ele me dá o que você não daria
Uma madrugada inteira de alegria
Sejamos francos
Seus passos de dança são mancos
E quando tenho certeza que chegaremos lá
Você me escapa pelos flancos
Com as unhas marquei a dobra
Pra dar sentido a minha obra
Em teu corpo desabafei
Teus ouros me fazem rei
Fui perdão que clamei no púlpito
Teu beijo me faz só súdito
E o que sou já não sei
Descaso com a tua peixeira
Que afina a nota terceira
Pro doce cantar tristonho
De um Sabiá Laranjeira
Que salva a sede na seva
Revesa a vez na tocaia
Quer rede e areia da praia
Deixe-me ir à Gandaia
Disse Pasárgada
Meu verso insiste cantar
Teu copo insiste brindar
No entanto nosso brinde ao meu canto
Só o faz cair e quebrar
Peça perdão...
Veja que pode juntar
É o som quadrado
Que sai de um redondilha
Seu verbo nu é minha ilha
Sua ilha nua é meu lar
Tem coisa que nem o amor pode explicar
Aliás,
Volte dois passos
Ponto Cruz
Dois passos, ponto
Retome o ar que meu conto
Vai terminar de contar
Seu abajur é minha salvação nas noites que não tem energia
Porque é com ele que eu danço
E é com ele que eu canso
Ele me dá o que você não daria
Uma madrugada inteira de alegria
Sejamos francos
Seus passos de dança são mancos
E quando tenho certeza que chegaremos lá
Você me escapa pelos flancos
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Gravei!
O "Eu te amo" matinal que eu te disse você até indaga
Mas a tattoo na sua pele do meu poema você não apaga!
Mas a tattoo na sua pele do meu poema você não apaga!
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Pornofonia
Um tapa na bunda do pandeiro, um beijo na boca da gaita...
E meus dedos fazendo fricção na cuíca
Cuidado, essa música é polêmica
O que toco no piano é massagem
A nota C no meu caderno é coragem
Meu cavaco pede cafuné
Sopro provocações no ouvido da flauta
E o som do orgasmo dela é a nota mais alta
Brinquedinho é nosso xilofone
Sua nota Fá nunca me fá...ria menos homem
Vim ver o seu trompete dar RÉ
E paga... a dívida de outra mulher!
Explico o formato do meu violão
Encaixar perfeitamente na sua coxa quente
e sentir o frio da sua mão
Do meu lápis saem suas redondilhas
E quando o grave falhar
Nascerão nossas filhas...
Mi e Fá...
domingo, 16 de agosto de 2015
Perdi as contas
Hoje enterrei uma pá no passado
Cavei pro lado errado
Encontrei fósseis de períodos dóceis
Fiquei perturbado
Hoje criei o oitavo pecado,
pela nona vez.
Mas assumo pra vocês
que talvez esteja contando errado
Se desce um, vem quatro, vai quatro
A regra é simples
Ela nos faz tristes
E o jogo é jogado
Cavei pro lado errado
Encontrei fósseis de períodos dóceis
Fiquei perturbado
Hoje criei o oitavo pecado,
pela nona vez.
Mas assumo pra vocês
que talvez esteja contando errado
Se desce um, vem quatro, vai quatro
A regra é simples
Ela nos faz tristes
E o jogo é jogado
sábado, 15 de agosto de 2015
Chá Comigo
Ela é borro de batom na minha Taça Tulipa
Pro Zé ela é Kryptônia. Pro Clark, Criptonita
E se o assunto for chá, eu posso apostar, ela é o de fita
Eu sou o borro de batom no batom da boca dela
A cacofonia fervente num chá quente de canela...
Pro Zé ela é Kryptônia. Pro Clark, Criptonita
E se o assunto for chá, eu posso apostar, ela é o de fita
Eu sou o borro de batom no batom da boca dela
A cacofonia fervente num chá quente de canela...
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Eu vinho pra ficar...
Pelo pecado de verbo
Pronunciado sem tato
Herdo sentado um teto
E um amor mal amado
Crivo na pele uma prosa
Para que possa provar
O doce do suco da boca
É que me vai saciar
Sede de água do mar
Cedo para despedida
Sedo pra ver o grasnar
Da minha ave querida
Uma luz vermelha que gira
Pouco telhado, um cometa
Neologia aspirada
Inspirada de uma caneta
Estou virado de ontem
Contem quatro madrugadas
E só verão que contém
Verão e poucas geadas
E por poucas namoradas
Virei um mero detalhe
Uma folha branca pra afagos
Mas fadas podem ler braile
Furo na guela pra que ela respire
Traqueostomia
Cravina tapa a marca
Marca que eu não taparia
Minha vida é marca e vinco
Afinco na declaração
Vou descompondo um poema
Entre vinho, queijo e pão
Pronunciado sem tato
Herdo sentado um teto
E um amor mal amado
Crivo na pele uma prosa
Para que possa provar
O doce do suco da boca
É que me vai saciar
Sede de água do mar
Cedo para despedida
Sedo pra ver o grasnar
Da minha ave querida
Uma luz vermelha que gira
Pouco telhado, um cometa
Neologia aspirada
Inspirada de uma caneta
Estou virado de ontem
Contem quatro madrugadas
E só verão que contém
Verão e poucas geadas
E por poucas namoradas
Virei um mero detalhe
Uma folha branca pra afagos
Mas fadas podem ler braile
Furo na guela pra que ela respire
Traqueostomia
Cravina tapa a marca
Marca que eu não taparia
Minha vida é marca e vinco
Afinco na declaração
Vou descompondo um poema
Entre vinho, queijo e pão
domingo, 9 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Crédito Clínico
Acumular dinheiro vai ser nosso ponto certo
Para que tenhamos caixas de problemas com afeto
Amor, e só amor, vai ser o clichê de cada ato
Veremos a carência ofuscando o porcelanato
Olhe nos meus olhos e diga o que está engasgado
Só pra perder pra sempre a chance de ter ao seu lado
O afago mais alheio, o "Eu te amo" mais genérico
E de ver acordar contigo o Alerta de Risco Bélico
Meu peito clama livre arbítrio, nessa trama grana é grade
Mas pra te deitar em Bali hei de abster da liberdade
Te apresento aos meus sonhos, pra frente, prosperidade
Até o olhar retroativo jamais sentirá saudade
E na verdade o que me faz crer que essa filantropia
Causa azia e só pode ser um gás tóxico
São os próprios Doutores da Alegria
Que só surgem após o diagnóstico
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Dez por cento
Noventa porcento dessa bosta é porcaria
Tem quem goste, dependendo da proposta eu leria
E pra sua alegria, faria o que fosse preciso
Legislaria capítulo, artigo, parágrafo e inciso
Reviso a concordância
Plena adequação me causa ânsia
E volto à esquina da infância
Onde o beijo da menina, não serotonina, era a substância
Voltando um mês atrás
Meu relógio pede mais
Mas o vergo na minha pele
Transforma mademoiselle em capataz
Refugo dos meus carmas ancestrais
Tatuados em meus pesadelos
Onde eu ancore e não possa ver o cais
Orgasmo é só um souvenir da paz
Tem quem goste, dependendo da proposta eu leria
E pra sua alegria, faria o que fosse preciso
Legislaria capítulo, artigo, parágrafo e inciso
Reviso a concordância
Plena adequação me causa ânsia
E volto à esquina da infância
Onde o beijo da menina, não serotonina, era a substância
Voltando um mês atrás
Meu relógio pede mais
Mas o vergo na minha pele
Transforma mademoiselle em capataz
Refugo dos meus carmas ancestrais
Tatuados em meus pesadelos
Onde eu ancore e não possa ver o cais
Orgasmo é só um souvenir da paz
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Voogais
Minha lapiseira faz letra de mão
É trem de pouso quando ouso
Fazer da escrita, Pista de Aviação
É um voo longo, pra perto
Hospitaleira, destino certo
Ditongo Aberto
Uma pergunta adequada
O treinamento de selva
Na madrugada
A aula dada, a nota
A prova corrigida
E voo triplo na minha vida
É trem de pouso quando ouso
Fazer da escrita, Pista de Aviação
É um voo longo, pra perto
Hospitaleira, destino certo
Ditongo Aberto
Uma pergunta adequada
O treinamento de selva
Na madrugada
A aula dada, a nota
A prova corrigida
E voo triplo na minha vida
terça-feira, 28 de julho de 2015
Fábrica de Poesia Aquarelada
E pediu a Deus pra que eu não tivesse pesadelos
Como se não me fizesse bem tê-los
As pálpebras cerradas
Pra que eu finja não ver
Que deixar você
Foi uma escolha errada
Minhas lágrimas do seu choro banham a madrugada
Transformam agonia em poesia aquarelada
Meu coro tem sua grafia
Meu corpo se arrepia
Quando lembro nosso beijo lento
Aquele santo dia
Menina, amarga cada sílaba
Escrevo, cara feia, boca torta
Poesia morta é a que não se dá
Bem...
Com um momento alheio
da vida de alguém-de-saco-cheio
Meu Bem
Seu beijo tem recheio, se tem
Abuse e me lambuze também
Contextualizando
Com texto alisando
Já que só comando
O percurso da caneta deslizando
Seu vício me tragando em meio a fronha
Então avise o mundo que esse verso imundo
É tudo pra quem sonha
Meu sonhos são as facas adocicadas
Deixe meus pesadelos que eles são os garfos de pegar salada
Existe
Tem gente que põe no prato
Tem gente que insiste
Tem gente que quando não tem salada fica triste
Tem gente que é agridoce, e meu verso não resiste
em te dizer
"Garoto da minha vida, essa noite
eu tive um pesadelo com você!"
Como se não me fizesse bem tê-los
As pálpebras cerradas
Pra que eu finja não ver
Que deixar você
Foi uma escolha errada
Minhas lágrimas do seu choro banham a madrugada
Transformam agonia em poesia aquarelada
Meu coro tem sua grafia
Meu corpo se arrepia
Quando lembro nosso beijo lento
Aquele santo dia
Menina, amarga cada sílaba
Escrevo, cara feia, boca torta
Poesia morta é a que não se dá
Bem...
Com um momento alheio
da vida de alguém-de-saco-cheio
Meu Bem
Seu beijo tem recheio, se tem
Abuse e me lambuze também
Contextualizando
Com texto alisando
Já que só comando
O percurso da caneta deslizando
Seu vício me tragando em meio a fronha
Então avise o mundo que esse verso imundo
É tudo pra quem sonha
Meu sonhos são as facas adocicadas
Deixe meus pesadelos que eles são os garfos de pegar salada
Existe
Tem gente que põe no prato
Tem gente que insiste
Tem gente que quando não tem salada fica triste
Tem gente que é agridoce, e meu verso não resiste
em te dizer
"Garoto da minha vida, essa noite
eu tive um pesadelo com você!"
domingo, 26 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Nota extraída da vida de uma tábua de carne
Extraí um poema da tábua de carne
Pra que reencarne o armamento da minh'alma
A fim de que a sua desarme
Canto que meu Santo é Daime
Vim fazer um Time já que quando você chegou
I was already fine
Aposto minhas notas nas notas do seu violão
Pra compor canções respostas, minhas costas não violarão
Meu traço é plenitude, altitude é longe de chão
Não pra embalar um amor raso, pra embalar um AMOR RAZÃO
Groove é o ronco do estômago que não dorme por nada
Rasga uma valeta no céu, Maquiavel não é maquiada
Se cada palavra é cada e saudade é todas juntas
Na Democracia, Sócrates. Ela é o "Cáli Cicuta"
Pra que reencarne o armamento da minh'alma
A fim de que a sua desarme
Canto que meu Santo é Daime
Vim fazer um Time já que quando você chegou
I was already fine
Aposto minhas notas nas notas do seu violão
Pra compor canções respostas, minhas costas não violarão
Meu traço é plenitude, altitude é longe de chão
Não pra embalar um amor raso, pra embalar um AMOR RAZÃO
Groove é o ronco do estômago que não dorme por nada
Rasga uma valeta no céu, Maquiavel não é maquiada
Se cada palavra é cada e saudade é todas juntas
Na Democracia, Sócrates. Ela é o "Cáli Cicuta"
domingo, 19 de julho de 2015
Declaração de Calote!
Um rasgo no verbo logo um poema escorria
Eu, lerdo, vendo que o inverso do verso é disenteria
Já sinto o cheiro, guria. Pro seu azar eu estudo
Na minha biologia o que saia era adubo
E pro azar de quem via e torcia pelo capote
O tombo rebaixaria a maldita nota de corte
Eu, forte no remo, depeno o verme frangote
Sorria e ela explicava a anatomia da glote
Note que engasgo se minto e sinto que não mentiria
Se a verdade te trouxesse uma prece eu faria
Ainda que tivesse a Lua e sua alvura no dia
Sem o clarão dos seus olhos, olhe, eu nada seria...
NOTA:
Santana de Parnaíba, 19 de Julho de 2.015.
A quem possa interessar.
A Equipe Jurídica do Blog Resenha Cínica vem através deste, informar que nem o Autor e nem o selo literário Ponto Parágrafo, do qual o blog é membro, são coniventes com a violência cometida contra animais ou outros quaisquer seres vivos. Quando o autor -arrojado, sagaz e charmoso, diga-se de passagem- aproxima os termos "depeno" e "frangote", ele usa, e abusa, de licença poética para dar vida as palavras e criar ligações psíquicas nos devaneios dos leitores, em nenhum momento usa de sua influência ou persuasão para instigar seu público a desenhar ou realizar depilação em aves.
Poder, com moderação, aos frangotes.
Resenha Cínica- Departamento Jurídico
Selo Literário Ponto Parágrafo
Marcos Hungria - C.E.O
Eu, lerdo, vendo que o inverso do verso é disenteria
Já sinto o cheiro, guria. Pro seu azar eu estudo
Na minha biologia o que saia era adubo
E pro azar de quem via e torcia pelo capote
O tombo rebaixaria a maldita nota de corte
Eu, forte no remo, depeno o verme frangote
Sorria e ela explicava a anatomia da glote
Note que engasgo se minto e sinto que não mentiria
Se a verdade te trouxesse uma prece eu faria
Ainda que tivesse a Lua e sua alvura no dia
Sem o clarão dos seus olhos, olhe, eu nada seria...
NOTA:
Santana de Parnaíba, 19 de Julho de 2.015.
A quem possa interessar.
A Equipe Jurídica do Blog Resenha Cínica vem através deste, informar que nem o Autor e nem o selo literário Ponto Parágrafo, do qual o blog é membro, são coniventes com a violência cometida contra animais ou outros quaisquer seres vivos. Quando o autor -arrojado, sagaz e charmoso, diga-se de passagem- aproxima os termos "depeno" e "frangote", ele usa, e abusa, de licença poética para dar vida as palavras e criar ligações psíquicas nos devaneios dos leitores, em nenhum momento usa de sua influência ou persuasão para instigar seu público a desenhar ou realizar depilação em aves.
Poder, com moderação, aos frangotes.
Resenha Cínica- Departamento Jurídico
Selo Literário Ponto Parágrafo
Marcos Hungria - C.E.O
sábado, 18 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Mas Mais!
Meu amor
Não é o maior amor do mundo
Contudo é o mais sincero
O tempo passou
Você já não é a mais linda
Mas é só você que eu quero!
Não é o maior amor do mundo
Contudo é o mais sincero
O tempo passou
Você já não é a mais linda
Mas é só você que eu quero!
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Garapa Escrita
Contrário ao compondo estou
Cenário nesse chulo ser pra é
Desnecessário, pois é
Escapulário não fundamenta minha fé
Eu já nem sei se minha fé, na jornada
Movimenta a montanha,
ou se a falta de fé da montanha a mantém parada
Tire minhas cicatrizes e eu não sou nada
Tire o alter ego da Fera
E volte à Era da Pedra Lascada
Cada poema é uma unha encravada
E suas linhas são palmilhas de Vinil
Que as mantém apertadas
Eu sou o verso que nasce letra e morre desenho
Implora socorro!
*É que "Morro" é verbo de onde venho
Componho Cachaça de Engenho, Garapa Escrita
Doce melado na boca, embriaguez que recita.
Cenário nesse chulo ser pra é
Desnecessário, pois é
Escapulário não fundamenta minha fé
Eu já nem sei se minha fé, na jornada
Movimenta a montanha,
ou se a falta de fé da montanha a mantém parada
Tire minhas cicatrizes e eu não sou nada
Tire o alter ego da Fera
E volte à Era da Pedra Lascada
Cada poema é uma unha encravada
E suas linhas são palmilhas de Vinil
Que as mantém apertadas
Eu sou o verso que nasce letra e morre desenho
Implora socorro!
*É que "Morro" é verbo de onde venho
Componho Cachaça de Engenho, Garapa Escrita
Doce melado na boca, embriaguez que recita.
*Trecho inspirado da obra de Allan Dias Castro
terça-feira, 16 de junho de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
(Mais) Uma noite
Ela posou de biquíni na neve
Sem lembrar que me deve
Mas aposto tudo,
se ela não gostar é blefe
Sei que o traço é marco
E ela no barco é fogo
Eu nado se naufrago, e quando flagro
Naufraguei de novo
Seu lábio é pingo no meu copo
Sal na minha tequila
Seu peito no meu peito
É efeito que desfibrila
Ela é a Fé quando o Senhor cochila
É a vez dela então donzelas desfaçam a fila
Ela é a curva quando o vento faz a curva
Ela é o Magma da Terra e a Gota de Chuva
É meu pecado sem perdão
Meu céu e meu serão
Ela é sustância do argumento
Quando meu talento é ostentação
Ela é correção gramatical
Minha rima que não combina o fim da vogal
Já foi minha poesia, hoje é meu sarau
Minha ignorância parafraseando o BUM de um paraFAL
Ela é nota de corte de unha nas minhas costas
Ela é pergunta alternativa mas com justificativa nas respostas
Ela é tímida que me intimida e se mostra
Ela é aposta no vermelho 7 que multiplica por 17 minha aposta
Sem lembrar que me deve
Mas aposto tudo,
se ela não gostar é blefe
Sei que o traço é marco
E ela no barco é fogo
Eu nado se naufrago, e quando flagro
Naufraguei de novo
Seu lábio é pingo no meu copo
Sal na minha tequila
Seu peito no meu peito
É efeito que desfibrila
Ela é a Fé quando o Senhor cochila
É a vez dela então donzelas desfaçam a fila
Ela é a curva quando o vento faz a curva
Ela é o Magma da Terra e a Gota de Chuva
É meu pecado sem perdão
Meu céu e meu serão
Ela é sustância do argumento
Quando meu talento é ostentação
Ela é correção gramatical
Minha rima que não combina o fim da vogal
Já foi minha poesia, hoje é meu sarau
Minha ignorância parafraseando o BUM de um paraFAL
Ela é nota de corte de unha nas minhas costas
Ela é pergunta alternativa mas com justificativa nas respostas
Ela é tímida que me intimida e se mostra
Ela é aposta no vermelho 7 que multiplica por 17 minha aposta
terça-feira, 9 de junho de 2015
Amigas de amigas...
Um bate bola na orla
Eu e a camisa do Barça
Então me solta
Que notei que seu amor
É uma farsa
Eu sou do tipo que escreve
De amores verdadeiros e curtos
Contudo dá pra notar
Que meu amor tem azar
E que meu azar é sortudo
Escolho cara e perco
Escolho coroa, ai a moeda ganha
Escolho a integridade
E, com maldade,
Sua amiga me assanha
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Um doce pro coração
Acho que a liberdade da poesia independe da liberdade do poeta
Mas uma coisa é certa, somente quando cria
O poeta depende da liberdade da poesia
Falo dos seres mais livres do mundo, que se prendem
Quem se preza, separa rima de reza
Eu não separo, nada, coloco tudo numa folha bem untada
E a receita é um doce pro coração...
Mas uma coisa é certa, somente quando cria
O poeta depende da liberdade da poesia
Falo dos seres mais livres do mundo, que se prendem
Quem se preza, separa rima de reza
Eu não separo, nada, coloco tudo numa folha bem untada
E a receita é um doce pro coração...
domingo, 7 de junho de 2015
Cara...
Cara,
Ela é uma flor
E eu te aconselho
Regue-a com amor
Sabe a sementinha?
Como eu queria que fosse minha
Não é olho gordo
Jamais, cada amor é um porto
E do teu lado é terra fértil pra ela
Ela é uma flor, radiante, amarela
Enraizada no teu peito
Ali, pra ela, é perfeito
Sabe, não um "Mal-te-quer"
É elogiá-la quanto mulher
É notá-la entre o buquê
Ela faz isso quando te vê
Ela não é só Caule
Ela é Pétala, Pólen
Pedúnculo, Receptáculo
Ela é um espetáculo
E gosta do teu Sol
Gosta do teu calor
Cara,
Ela é uma flor
Ela é uma flor
E eu te aconselho
Regue-a com amor
Sabe a sementinha?
Como eu queria que fosse minha
Não é olho gordo
Jamais, cada amor é um porto
E do teu lado é terra fértil pra ela
Ela é uma flor, radiante, amarela
Enraizada no teu peito
Ali, pra ela, é perfeito
Sabe, não um "Mal-te-quer"
É elogiá-la quanto mulher
É notá-la entre o buquê
Ela faz isso quando te vê
Ela não é só Caule
Ela é Pétala, Pólen
Pedúnculo, Receptáculo
Ela é um espetáculo
E gosta do teu Sol
Gosta do teu calor
Cara,
Ela é uma flor
sábado, 6 de junho de 2015
Beijo do Anjo
É que às vinte pras três eu entrei em composição
E tua mansa voz cessou minha decomposição
Fale com os olhos e escutarei com o coração
Fale com a pele e escutarei com a palma da mão
Já são mais sete e esse jogo de escreve e rabisca
Me faz peixe livre no mar a trabalhar pela isca
Sou o caco, a corda, o bêbado, o equilibrista
Tu és o Sal, é a Serra, o Mar, a Terra e a Vista
Então contemplo, entro e boto meu rosto em teu colo
Preparo o voo, te beijo, aceno, te deixo e decolo
Volto e te peço, te cerco, te amo, peco e consolo
Tão violenta que procriamos sem protocolo
Sou desse jeito meio gênio meio leigo sem escrúpulo
Distribuindo flores roubadas de um velho túmulo
Vim pela coligação não pela ação de acúmulo
Levando o fardo de acordar com o gosto amargo do lúpulo
E tua mansa voz cessou minha decomposição
Fale com os olhos e escutarei com o coração
Fale com a pele e escutarei com a palma da mão
Já são mais sete e esse jogo de escreve e rabisca
Me faz peixe livre no mar a trabalhar pela isca
Sou o caco, a corda, o bêbado, o equilibrista
Tu és o Sal, é a Serra, o Mar, a Terra e a Vista
Então contemplo, entro e boto meu rosto em teu colo
Preparo o voo, te beijo, aceno, te deixo e decolo
Volto e te peço, te cerco, te amo, peco e consolo
Tão violenta que procriamos sem protocolo
Sou desse jeito meio gênio meio leigo sem escrúpulo
Distribuindo flores roubadas de um velho túmulo
Vim pela coligação não pela ação de acúmulo
Levando o fardo de acordar com o gosto amargo do lúpulo
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Rango
Me sentindo o Lagarto Rango
Escapando por pouco, debaixo dos carros
Louco, suei na terra, escorreu, virou barro
As ações me fizeram e fazem
Ás na manga, distância da margem
Pergunta e resposta, alternativa errada
Cada um cada, e a estrada me criva
Curvas e um coração à deriva
O mundo priva você. Dá o privê de bandeja
E ainda não sabe se lacrimeja ou se crê?
Plante os joelhos no chão
Leva a boca ao pó
Talvez assim, bem no fim, haja uma salvação
Escapando por pouco, debaixo dos carros
Louco, suei na terra, escorreu, virou barro
As ações me fizeram e fazem
Ás na manga, distância da margem
Pergunta e resposta, alternativa errada
Cada um cada, e a estrada me criva
Curvas e um coração à deriva
O mundo priva você. Dá o privê de bandeja
E ainda não sabe se lacrimeja ou se crê?
Plante os joelhos no chão
Leva a boca ao pó
Talvez assim, bem no fim, haja uma salvação
quinta-feira, 4 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
Me chamo "Poesia"
Tem gente que tem nome de apelido
Aqui cito Amelie, Josie e, principalmente, Guido
Pro meu filho favorito, já tenho nome escolhido
Pra que viva de AMAR hão de chamá-lo AMARildo
E pra que seja um bom marido
Será o príncipe da Ana
Que carrega até no nome
O finalzinho da semana
Aqui cito Amelie, Josie e, principalmente, Guido
Pro meu filho favorito, já tenho nome escolhido
Pra que viva de AMAR hão de chamá-lo AMARildo
E pra que seja um bom marido
Será o príncipe da Ana
Que carrega até no nome
O finalzinho da semana
Imagem por/ Folha Fatimense Arte por/ Resenha Cínica |
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Abrolhos
Pra que eu possa navegar
Entre as estrelas do mar
Quem sabe tê-las em teu corpo
Onde eu possa tocar
Amar
Até que o coração fique farto
Ou até que seu batom
Manche as velas do meu barco
Com o vermelho mais rubro
Te devoro, te estudo
és tudo é
Meu coração vagabundo
Em tudo vê pares
Naveguei Sate Mares, à sóis
Até Abrolhos, pra que teus olhos sejam faróis
Entre as estrelas do mar
Quem sabe tê-las em teu corpo
Onde eu possa tocar
Amar
Até que o coração fique farto
Ou até que seu batom
Manche as velas do meu barco
Com o vermelho mais rubro
Te devoro, te estudo
és tudo é
Meu coração vagabundo
Em tudo vê pares
Naveguei Sate Mares, à sóis
Até Abrolhos, pra que teus olhos sejam faróis
domingo, 31 de maio de 2015
Justificando beijos
Minha paixão é estenografada
Meu peito murmura
Mas não fala nada
A cura é alma pura
Pra uma vida mal amada
E seu eu multiplicasse por dez
O que que tenho
Ainda assim, sem amor,
Não teria nada
Na virada em que notei
Que poetas não são exemplos
Pois limitam, com palavras,
Cada um dos sentimentos
Minhas melhores não escrevo
Sinto que devo compartilha-las
Cada beijo que te dou
São poesias em migalhas
Meu peito murmura
Mas não fala nada
A cura é alma pura
Pra uma vida mal amada
E seu eu multiplicasse por dez
O que que tenho
Ainda assim, sem amor,
Não teria nada
Na virada em que notei
Que poetas não são exemplos
Pois limitam, com palavras,
Cada um dos sentimentos
Minhas melhores não escrevo
Sinto que devo compartilha-las
Cada beijo que te dou
São poesias em migalhas
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Varal Divino
E Deus pendura a roupa que
Lavamos na noite passada
São as gotas que caem na Terra
Eita chuva abençoada!
Lavamos na noite passada
São as gotas que caem na Terra
Eita chuva abençoada!
terça-feira, 26 de maio de 2015
Konfusão
Quando me aqueço
Cera pinga e vira letra
Meu tato já não difere
Se é vela ou se é caneta
A sobra de luz, assombra
E teima que a vida assopra
Mas cobra quem tira onda
afronta ou inventa moda
Na roda dessa ciranda
Comanda quem bem cantar
Demanda de quem não escreve
Mas risca pra relatar
Cera pinga e vira letra
Meu tato já não difere
Se é vela ou se é caneta
A sobra de luz, assombra
E teima que a vida assopra
Mas cobra quem tira onda
afronta ou inventa moda
Na roda dessa ciranda
Comanda quem bem cantar
Demanda de quem não escreve
Mas risca pra relatar
domingo, 24 de maio de 2015
Acerca de nós II
Ela é uma Louca de Pedra
Eu sou Pedra no Sapato
Ela é Selfie no Insta
Eu sou Álbum de Retrato
Ela é Clarice- De Todos Loucos do Mundo, sou Dalsin- Contra Mão
Eu sou Pimenta e Cominho, ela Sazón de Limão
Ela é Quinta na Descida
Eu sou Subida no Grau
Ela é Terra Notícias
Eu sou Banca de Jornal
Ela é Texto Justificado, Eu, Nota de Rodapé
Sou Long Beach em Português. Ela é Itacaré
Eu sou Pedra no Sapato
Ela é Selfie no Insta
Eu sou Álbum de Retrato
Ela é Clarice- De Todos Loucos do Mundo, sou Dalsin- Contra Mão
Eu sou Pimenta e Cominho, ela Sazón de Limão
Ela é Quinta na Descida
Eu sou Subida no Grau
Ela é Terra Notícias
Eu sou Banca de Jornal
Ela é Texto Justificado, Eu, Nota de Rodapé
Sou Long Beach em Português. Ela é Itacaré
terça-feira, 19 de maio de 2015
Órfão de Si
Nenhuma
escolha é
boa quando
se tem que
escolher entre
passar o Natal
com a Mãe
ou com o Pai.
escolha é
boa quando
se tem que
escolher entre
passar o Natal
com a Mãe
ou com o Pai.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Na noite que plantei canções
Um sopro de espírito
Sangra a boca da flauta
Nessa noite minha pauta
É tocar a nota mais alta
Em uma altura em que
a partitura quebre
E eu veja Claves de Sol
Indo ao Sol num Grand Jeté
Ainda falei pra você
É minha vela, manche!
E Virgínia Rodrigues, autorizada
Mandou descer toda falange
Obaloaê. Transforme
em Malê de Balê
Eu fiz tocando o céu
Deixe o que impede, descer
Vim pra jantar teu amor
Entre teus beijos de trufa
Me leve alto até que
nuvens virem pantufas
Menina,
Seu canto nina meu pranto
Notas são netos, certo disso
Em ti habita o melhor que planto
Sangra a boca da flauta
Nessa noite minha pauta
É tocar a nota mais alta
Em uma altura em que
a partitura quebre
E eu veja Claves de Sol
Indo ao Sol num Grand Jeté
Ainda falei pra você
É minha vela, manche!
E Virgínia Rodrigues, autorizada
Mandou descer toda falange
Obaloaê. Transforme
em Malê de Balê
Eu fiz tocando o céu
Deixe o que impede, descer
Vim pra jantar teu amor
Entre teus beijos de trufa
Me leve alto até que
nuvens virem pantufas
Menina,
Seu canto nina meu pranto
Notas são netos, certo disso
Em ti habita o melhor que planto
quinta-feira, 14 de maio de 2015
"Que sua arma atire flores"
Meu coração não cabe no teu mundo
Por muitas vezes me confundo
e deixo a poesia me escrever em verso
No meu sonho te seco e te inundo
Com um poema oriundo
de onde se nasce flor e morre-se botão,
é um serão inverso
Teu perdão enterrei no sal grosso
Daqui pra frente viveremos a Guerra Nupcial
E se insiste em beber do poço, que seca
Não hei de condenar quem peca
antes de afogar-se nesse sal
Uma sesmaria separa os dois lados do meu peito
Contudo, deito e sinto Anjos se afogando em mim
E se compondo encontro respeito
Crivo em meu leito um memorando
Agradecendo a cada Querubim
Ao contrário de você
Comecei a morrer no dia em que nasci
Até que li João e entendi a preposição do filho
Essa canção é arma na minha mão
mas, pela salvação, eu a desengatilho.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Abella
Tua caneta não tem ponta
Tem ferrão
Pobre de mim que
Só percebi quando
A senhorita anotou o fone
na minha mão...
Tem ferrão
Pobre de mim que
Só percebi quando
A senhorita anotou o fone
na minha mão...
domingo, 10 de maio de 2015
Meu ciclo
Sou sistemático
ao ponto não conformar-me
em morrer em outra data
que não seja a do meu aniversário
Essa pulga de findar ciclos
ainda vai me matar
É um círculo linear
Ideia direta
Um traço que deixa dois centímetros de vácuo
Dá total liberdade para escrever, ali no vácuo,
o que bem entender
Não que eu tenha medo de que alguém,
mal intencionado,
possa me descrever
Não que...
eu não confie em ninguém
É que eu não confio em mim
E minha sombra também
Sou psicótico
Minha mão nunca confiou
no meu indicador
Ela acha que ele e as escolhas erradas
Tem um caso de amor
Eu não acho nada
E única coisa que me agrada
mais que um sábado de calor
São dois sábados calientes
Com a serra em minhas costas
E a praia na minha frente
Eu findo meu ciclo na onda
Que vai, vem, volta, fica
Que traz alguém que estica o papo
Pinta, borda, enche o copo
Frita, pica, petisca
e suja o prato
Eu canso de ser "eu de fato"
Então essa semana
Serei "eu de Havaianas"
Não é patrocínio
Se quer, paga a a condução
É que eu abuso, não acuso
Mas recuso imitação
ao ponto não conformar-me
em morrer em outra data
que não seja a do meu aniversário
Essa pulga de findar ciclos
ainda vai me matar
É um círculo linear
Ideia direta
Um traço que deixa dois centímetros de vácuo
Dá total liberdade para escrever, ali no vácuo,
o que bem entender
Não que eu tenha medo de que alguém,
mal intencionado,
possa me descrever
Não que...
eu não confie em ninguém
É que eu não confio em mim
E minha sombra também
Sou psicótico
Minha mão nunca confiou
no meu indicador
Ela acha que ele e as escolhas erradas
Tem um caso de amor
Eu não acho nada
E única coisa que me agrada
mais que um sábado de calor
São dois sábados calientes
Com a serra em minhas costas
E a praia na minha frente
Eu findo meu ciclo na onda
Que vai, vem, volta, fica
Que traz alguém que estica o papo
Pinta, borda, enche o copo
Frita, pica, petisca
e suja o prato
Eu canso de ser "eu de fato"
Então essa semana
Serei "eu de Havaianas"
Não é patrocínio
Se quer, paga a a condução
É que eu abuso, não acuso
Mas recuso imitação
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Vai que...
Guardei na minha gaveta
Tua escova de dentes
Vai que tua boca resolve
Dar outra chance pra gente
Guardei no meu guarda-roupas
Teu lindo e velho pijama
Quem sabe teu corpo resolve
Dar outra chance pra minha cama
Guardei entre meus rabiscos
O verso que te dedico
Vai que você não volta
Ai eu troco o nome e publico...
Tua escova de dentes
Vai que tua boca resolve
Dar outra chance pra gente
Guardei no meu guarda-roupas
Teu lindo e velho pijama
Quem sabe teu corpo resolve
Dar outra chance pra minha cama
Guardei entre meus rabiscos
O verso que te dedico
Vai que você não volta
Ai eu troco o nome e publico...
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Acerca de Nós
Eu sou Tragédia
Ela é Comédia Romântica
Ela é Centrífuga e Amaciante
Eu sou Tanquinho e Cândida
Ela é Balada de Terça, Vodka e Água de Coco
Eu sou Poeta, Caseiro, Atleta e Santo do Pau Oco
Ela é Dama
Eu sou Peão de Xadrez
Ela é "Felizes pra sempre"
Eu sou o "Era uma vez..."
Eu sou Espaço Rap. Ela é Tomorrow no Maeda
Nós somos música e nossa acústica é labareda...
Ela é Comédia Romântica
Ela é Centrífuga e Amaciante
Eu sou Tanquinho e Cândida
Ela é Balada de Terça, Vodka e Água de Coco
Eu sou Poeta, Caseiro, Atleta e Santo do Pau Oco
Ela é Dama
Eu sou Peão de Xadrez
Ela é "Felizes pra sempre"
Eu sou o "Era uma vez..."
Eu sou Espaço Rap. Ela é Tomorrow no Maeda
Nós somos música e nossa acústica é labareda...
terça-feira, 5 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Poesia de bolso
É que abrigo o mundo em meu bolso
E assim obrigo o mundo a gritar, mas finjo que não ouço
Meu tímpano tem um pano filtra o meu redor
E separa o que me faz bem do que me faria melhor
Admito que repito o que me agrada
E evito conflitos por cargas d'água
Na verdade da fonte que bebo brota
E faz fonte cada mente que a toca
Cada língua vira flecha
Cada brecha vira linha
Cada raio vira dia
Cada abraço vira cama
Cada beijo vira cofre
Cada toque vira chama
Cada um planta o que colhe
Cada um sabe quem ama...
E assim obrigo o mundo a gritar, mas finjo que não ouço
Meu tímpano tem um pano filtra o meu redor
E separa o que me faz bem do que me faria melhor
Admito que repito o que me agrada
E evito conflitos por cargas d'água
Na verdade da fonte que bebo brota
E faz fonte cada mente que a toca
Cada língua vira flecha
Cada brecha vira linha
Cada raio vira dia
Cada abraço vira cama
Cada beijo vira cofre
Cada toque vira chama
Cada um planta o que colhe
Cada um sabe quem ama...
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Dê-os II
Meu EU TE AMO é grande demais para suas aspas
Mas desistir de você seria desistir da minha metade boa
Será que você não se toca que quando eu te toco nossos corpos trocam?
Se eu fosse você parava de fazer jogo duro, estou te dando mole garota
E toda sorte do mundo é pouca, pra que nessas escadas da vida
Minha boca torne a escalar tua boca
O seu agudo, pontiagudo, estourou meu ego inflado
Meu ponto de referência, hoje, é o seu make borrado
Coisa de quem tem dois lados
O de dentro e o de fora, que quase não existe de tão apertado
Eu realmente trago todos os problemas do mundo pro travesseiro
Mas não são nada que não se perca quando seguro nos seus cabelos
Minha razão é profunda
Sua emoção é rasa
E a porta da minha casa
Já sente saudades suas
Meus dedos digitam teu número
Meu prazer é efêmero
Meu despertar é retrógrado
Meu livro é um filme sem gênero
Meu peito livre é enfermo
Minha poesia é um termo
Meu barco odeia meu remo
Meu verso vive num dreno
Enfim, tudo vai bem por aqui, e aquela sua mensagem, eu li
Chorei, me afoguei em lágrimas, sorri e ai respondi
Se eu fosse a Ave Fênix
Morreria água do mar
Só para nascer novamente
Sempre que você chorar
Talvez não pela minha morte
Seria egoísmo bruto
Mas vamos mudar de assunto
Que juntos vamos à Marte
Então fique até mais tarde
Que lhe mostrarei meu início
Compus essa com Vinícius
Para que talvez um dia
Como faço imaginar
Por descuido, ou poesia
Você goste de ficar
E aquela rosa roubada, que lhe dei e tu esqueceu
Mora junto ao bilhete que teu lápis, de olho, escreveu
Aposentei o teu livro, que nem terminei de ler
Era um tal plano de ataque, pra quem só fez defender
E se quer mesmo saber, não existe amor vão
Tudo é complementar, minha seresta e seu serão
No meu peito há uma fresta
Que as vezes vaza poesia
E assim, tudo que me resta
É o amor que perdi um dia
E olha só meu pessimismo
Jantando o que componho
Mas pobre é quem não tem sonho
E sei que estou nos teus
Essa noite falei com Deus
Só pra mudar o sentido
É que ele sempre tem dito
Pra eu dizer o que omito
Não minto, é que aqui não cabe
Mas tolo eu sei que seria
Se ousasse mentir um dia
A quem pergunta o que sabe
Sempre o escutei quieto
Meu dialeto é o silêncio
Mas quando falo o que penso
Perdões alagam meu lago
Amar nunca foi pecado
Meus graves são suas chaves
Abrem teu corpo fechado
Entrega-te ao meu afago
Quando giro a maçaneta
Escorre da minha caneta
Algo que insiste escrever
Nas curvas da tua silhueta
O que me avermelha dizer
Seria fugir do tema
É que meu teorema inunda
Já são cento e vinte partes
E essa ainda é a segunda
Mas findo e nisso sou bom
Dom de quem trata a eternidade
Pra compor em demasia
Poesias até mais tarde
Mas desistir de você seria desistir da minha metade boa
Será que você não se toca que quando eu te toco nossos corpos trocam?
Se eu fosse você parava de fazer jogo duro, estou te dando mole garota
E toda sorte do mundo é pouca, pra que nessas escadas da vida
Minha boca torne a escalar tua boca
O seu agudo, pontiagudo, estourou meu ego inflado
Meu ponto de referência, hoje, é o seu make borrado
Coisa de quem tem dois lados
O de dentro e o de fora, que quase não existe de tão apertado
Eu realmente trago todos os problemas do mundo pro travesseiro
Mas não são nada que não se perca quando seguro nos seus cabelos
Minha razão é profunda
Sua emoção é rasa
E a porta da minha casa
Já sente saudades suas
Meus dedos digitam teu número
Meu prazer é efêmero
Meu despertar é retrógrado
Meu livro é um filme sem gênero
Meu peito livre é enfermo
Minha poesia é um termo
Meu barco odeia meu remo
Meu verso vive num dreno
Enfim, tudo vai bem por aqui, e aquela sua mensagem, eu li
Chorei, me afoguei em lágrimas, sorri e ai respondi
Se eu fosse a Ave Fênix
Morreria água do mar
Só para nascer novamente
Sempre que você chorar
Talvez não pela minha morte
Seria egoísmo bruto
Mas vamos mudar de assunto
Que juntos vamos à Marte
Então fique até mais tarde
Que lhe mostrarei meu início
Compus essa com Vinícius
Para que talvez um dia
Como faço imaginar
Por descuido, ou poesia
Você goste de ficar
E aquela rosa roubada, que lhe dei e tu esqueceu
Mora junto ao bilhete que teu lápis, de olho, escreveu
Aposentei o teu livro, que nem terminei de ler
Era um tal plano de ataque, pra quem só fez defender
E se quer mesmo saber, não existe amor vão
Tudo é complementar, minha seresta e seu serão
No meu peito há uma fresta
Que as vezes vaza poesia
E assim, tudo que me resta
É o amor que perdi um dia
E olha só meu pessimismo
Jantando o que componho
Mas pobre é quem não tem sonho
E sei que estou nos teus
Essa noite falei com Deus
Só pra mudar o sentido
É que ele sempre tem dito
Pra eu dizer o que omito
Não minto, é que aqui não cabe
Mas tolo eu sei que seria
Se ousasse mentir um dia
A quem pergunta o que sabe
Sempre o escutei quieto
Meu dialeto é o silêncio
Mas quando falo o que penso
Perdões alagam meu lago
Amar nunca foi pecado
Meus graves são suas chaves
Abrem teu corpo fechado
Entrega-te ao meu afago
Quando giro a maçaneta
Escorre da minha caneta
Algo que insiste escrever
Nas curvas da tua silhueta
O que me avermelha dizer
Seria fugir do tema
É que meu teorema inunda
Já são cento e vinte partes
E essa ainda é a segunda
Mas findo e nisso sou bom
Dom de quem trata a eternidade
Pra compor em demasia
Poesias até mais tarde
sábado, 11 de abril de 2015
Linhas e Sons
Desatei nós dessa linha da vida
Minha querida nos veremos
Quando positivo for o balanço da vida
Sua alameda é minha avenida
Que ainda dobra mas me cobra
Quando custo encontrar saída
Entre as esquinas do seu labirinto, guio pelo que sinto
Sua certeza me deixa inseguro
Esse é o pretexto já que no silêncio
Eu minto sobre meu futuro
E meus metais serão anéis
Somente quando só teus pés
Levarem-me ao lago
Em que teu afago toque-me em Jazz
Minha querida nos veremos
Quando positivo for o balanço da vida
Sua alameda é minha avenida
Que ainda dobra mas me cobra
Quando custo encontrar saída
Entre as esquinas do seu labirinto, guio pelo que sinto
Sua certeza me deixa inseguro
Esse é o pretexto já que no silêncio
Eu minto sobre meu futuro
E meus metais serão anéis
Somente quando só teus pés
Levarem-me ao lago
Em que teu afago toque-me em Jazz
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Camila
Ainda moro na noite passada
(Curto tiro pelo risco de esquecer o futuro do blog enquanto trabalho duro no disco)
Onde sua pele quente tatuou a gente
Na nossa roupa amassada
Seria Outono a nossa oitava data?
Em uma nota nossa rota nos faria
Em uma nota nossa rota nos faria
Mas, infelizmente, não nos levaria à nada
Risquei seu nome da minha lista de ex-namoradas
Anotei no topo do poema
Dei quarentena ao capítulo
O depositei na conta
De uma poesia que nasceu sem título
(Curto tiro pelo risco de esquecer o futuro do blog enquanto trabalho duro no disco)
domingo, 22 de março de 2015
Na pista da minha manga
Ela posou na manga do meu terno
Eu disse
-Chica. Isso justifica o nosso medo do inferno
Minha letra é borro na tua seda
Teu fogo é labareda
E nosso jogo vale uma viagem que não chega
O seu decoro é estouro no meu edredom
Me revigoro quando ancoro nesse mar marrom
Que morram coerências, enforquem-se nas certezas
Para que a beleza tenha consciência
E minha paciência te traga realeza
Ao contrário do que frisava
Não precisava de preza
Mas minha pressa te atrasava na conversa
Então a hora é essa
A hora é essa...
Adiantei o meu relógio
Mas não adiantou
Ela pousou na minha manga
Mas já decolou
Agora dos traços faço linhas
E nos espaços deposito minhas
Esperanças vencidas pra que outras vidas
Cruzem a nado o que o cajado decretou milagre
Se fosse só por arrependimento não choraria vinagre
Eu disse
-Chica. Isso justifica o nosso medo do inferno
Minha letra é borro na tua seda
Teu fogo é labareda
E nosso jogo vale uma viagem que não chega
O seu decoro é estouro no meu edredom
Me revigoro quando ancoro nesse mar marrom
Que morram coerências, enforquem-se nas certezas
Para que a beleza tenha consciência
E minha paciência te traga realeza
Ao contrário do que frisava
Não precisava de preza
Mas minha pressa te atrasava na conversa
Então a hora é essa
A hora é essa...
Adiantei o meu relógio
Mas não adiantou
Ela pousou na minha manga
Mas já decolou
Agora dos traços faço linhas
E nos espaços deposito minhas
Esperanças vencidas pra que outras vidas
Cruzem a nado o que o cajado decretou milagre
Se fosse só por arrependimento não choraria vinagre
sexta-feira, 13 de março de 2015
Crespo
Crespo, meu cabelo é crespo!
Duro é aguentar sua ignorância...
Duro é aguentar sua ignorância...
Disponível em 10/03/2015. 21h01 Maira Ellyne |
quarta-feira, 11 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
Nota sobre Sexo
quinta-feira, 5 de março de 2015
Zica no Saleiro
Parei de completar o saleiro
pra ver se essa zica passa
Vou esperar ele esvaziar
para que eu possa lavar
deixá-lo ao Sol secar
por sal grosso no fundo
com sal fino completar
por três grão de arroz agulha
e num instante tampar.
pra ver se essa zica passa
Vou esperar ele esvaziar
para que eu possa lavar
deixá-lo ao Sol secar
por sal grosso no fundo
com sal fino completar
por três grão de arroz agulha
e num instante tampar.
domingo, 1 de março de 2015
M(inh)atemática
Naquele dia procurava a escotilha da sociedade
Mas encontrou somente a do bonde na cidade
Parecia pouco
Parecia curta para tanta angustia coletiva
Parecia louco
É pouco maluco, dramas de uma mente criativa
Irresponsável
Inclusive pelo que cativa
Seus olhos atraem o mundo
Mas a atração o priva
Quem conduz acende a luz e ofusca a saída
Mas ele é do bem, há porém
Nem sempre esta de bem com a vida
O céu que o cerca por cima
Parece maior que o céu
que o cerca pelo lado
Não é só perspectiva
É que uma mente criativa
Sabe que o mundo é quadrado
Faces seis
Oito pontas
Paralelas próximas
No plano que me inspira
Planitudes ótimas
Mas encontrou somente a do bonde na cidade
Parecia pouco
Parecia curta para tanta angustia coletiva
Parecia louco
É pouco maluco, dramas de uma mente criativa
Irresponsável
Inclusive pelo que cativa
Seus olhos atraem o mundo
Mas a atração o priva
Quem conduz acende a luz e ofusca a saída
Mas ele é do bem, há porém
Nem sempre esta de bem com a vida
O céu que o cerca por cima
Parece maior que o céu
que o cerca pelo lado
Não é só perspectiva
É que uma mente criativa
Sabe que o mundo é quadrado
Faces seis
Oito pontas
Paralelas próximas
No plano que me inspira
Planitudes ótimas
Ponto Parágrafo Resenha Cínica |
sábado, 28 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Passe, passe, chute.
Mas é que minha cabeça grande gira
Se faz ausente nas sentenças
E ejacula recompensas no cesto da guilhotina
Não beba dessa fonte minha menina
Não me verão no front
É que estarei onde ocultam as ideias que essa letra dissemina
Minha trilha hoje corre nas esquinas
Até gritam meu nome
Mas não matariam minha fome investindo na minha firma
Dois toques é bobo, dois toques aos bobos
Liderança e organização
Quer ver a rebelião? Jogue-me aos lobos
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
AHS #1
Ela tem ranhuras no ego, cicatrizes com o formato dos frutos de seu ventre. Seus dedos, bonitos e tortos, tocam semblantes como plumas ou chamas jamais tocariam. Leva no ombro direito os acertos da sua história, e no esquerdo todos os desacertos da história da humanidade. Ela é metade mãe, metade pai. Quando os Querubins temem a ineficácia das orações, encontram na fé dela combustível para seu credo. Tem cheiro do gostinho de fruta direito do pé. E por falar em pé, talvez seus pés sejam o centro gravitacional da Terra. Talvez o que faria o planeta se perder na imensidão cósmica das galáxias não seja tão importante, quanto a importância, de ela estar inserida ali, bem naquele exato pedacinho do macro-cosmo. Talvez a Terra seja um satélite dela. Algo me faz crer que Deus anota cada palavra que ela pronuncia e acrescenta juros para cobrá-la no Dia do Juízo, para assim, talvez, equilibrar o balancete, ela tem créditos com Deus. Suas parábolas dariam uma Bíblia. A natureza encontrou na sua "pressão-baixa", uma forma de compensá-la por todas as vezes que a cobrou ações tão precisas em momentos de tanta pressão. Seus carinhos são abstratos. Ela é a flor que ainda resta do Jardim do Éden, sim ela é testemunha do pecado e cúmplice do amor. O Sol só nasce quando morre de saudades dela. Ela motiva exércitos a abaixar suas armas, levantar suas cabeças e pedir perdão sem que se sintam culpados, pois quando ela caminha causa guerras. Tenho uma foto com ela, e acredito que essa seja a única que foto que eu realmente tenho. As estrelas brilham para chamar sua atenção e fracassam.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Notas de um No Show
Eu nunca me senti bem nesses portos seguros
É que os barcos tem âncoras, coisas que recuso carregar
Prefiro aviões, eles não tem âncoras
E talvez meu porto seguro seja um hangar
É que os barcos tem âncoras, coisas que recuso carregar
Prefiro aviões, eles não tem âncoras
E talvez meu porto seguro seja um hangar
Disponível em 22/02/2015. 20h33 Plane Talking Live |
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Segredos confiados, nem tão sagrados assim...
A sanidade é o parapeito
pro suicídio do meu conceito
Sem todo aquele respeito
Serei direto e direito
Minha alma sente fome
De coisa que só a alma
de gente indecente come
Com pouco de alecrim
O paladar da minh'alma
É refinado e fundamentado
Fadado a fundar no fim
Um portal onde o começo
carregue um adereço gravado
"Comece assim"
E contenha as instruções
Medidas e precauções
Para que saibam curar
Os males dos corações
E os mares que tenho navegado
Já tem me sanado indagações
Aquelas colocações
Que trago desde o pré
De que homem só é homem
Se mulher for só mulher
E se essa é a discussão
Eu coloco meu facão
E brado aqui pra você
que não é um facão qualquer
Pra não fugir do clichê
Boto também minha colher
Meu garfo, minha cocada
Meu copo de água gelada
O anel da minha namorada
E meu disco do Zezé
Não meta sua vassoura
Já que aqui a menina é livre
Inclusive pra gostar da professora!
Deixe de ser bobo...
pro suicídio do meu conceito
Sem todo aquele respeito
Serei direto e direito
Minha alma sente fome
De coisa que só a alma
de gente indecente come
Com pouco de alecrim
O paladar da minh'alma
É refinado e fundamentado
Fadado a fundar no fim
Um portal onde o começo
carregue um adereço gravado
"Comece assim"
E contenha as instruções
Medidas e precauções
Para que saibam curar
Os males dos corações
E os mares que tenho navegado
Já tem me sanado indagações
Aquelas colocações
Que trago desde o pré
De que homem só é homem
Se mulher for só mulher
E se essa é a discussão
Eu coloco meu facão
E brado aqui pra você
que não é um facão qualquer
Pra não fugir do clichê
Boto também minha colher
Meu garfo, minha cocada
Meu copo de água gelada
O anel da minha namorada
E meu disco do Zezé
Não meta sua vassoura
Já que aqui a menina é livre
Inclusive pra gostar da professora!
Deixe de ser bobo...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Da série: Blasfêmias de um crente
E vendo, em seu único caminho, parada uma víbora questionou ao Senhor:
-Não tens, pai, piedade dos que creem e tinham este como único caminho à salvação?
E o Senhor o respondeu:
-Vê como a víbora dorme diante teu caminhar e não sente ao solo a vibração de teus passos? Mesmo sendo-a grande e peçonhenta nota que se quer mexe-se oferecendo-lhes risco? É esse meu milagre.
Carregará a cruz trazendo em si, assim como eu, a espada. Em vida cumprirá a missão que lhe foi despejada, mas somente em morte estará eternamente fiel ao meu lado.
Compreendo o milagre Senhor.
-Não tens, pai, piedade dos que creem e tinham este como único caminho à salvação?
E o Senhor o respondeu:
-Vê como a víbora dorme diante teu caminhar e não sente ao solo a vibração de teus passos? Mesmo sendo-a grande e peçonhenta nota que se quer mexe-se oferecendo-lhes risco? É esse meu milagre.
Carregará a cruz trazendo em si, assim como eu, a espada. Em vida cumprirá a missão que lhe foi despejada, mas somente em morte estará eternamente fiel ao meu lado.
Compreendo o milagre Senhor.
Disponível em 16/02/2015. 08h48 Concurseiro Solitário |
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Quando você respira brasa
Quando você respira brasas
A casa do REI vira um sobradinho
Construído com pedras
apanhadas no caminho
Da casa pro trabalho
Do trabalho pra casa
Ela fala de contas
Ele fala de contos
Ela apara pontas
Ele prepara as asas
Ele a tem consigo
Ela o quer pra si
Amizade colorida
Vermelho Lingerie
Laranja Por-do-Sol
Branco de Esperança
Outras cores nas paredes
Rabiscadas por crianças
Autógrafos
pra quem viu nos filhos um bom motivo
E entendeu que nomes não serão sempre substantivos
Sentimentos que minhas poesias negam escrever
Já que só vim pra falar dela
E ela pra falar de você, DROGA!
Em notícia, em prosa
Em jazz, em bossa
Em... Lugar onde a vida que for minha seja nossa
É egoísmo mesmo
E quem for contra que fale comigo
Reclame em poesia
E vai estar tudo resolvido
Sem pé nem cabeça
Se tem problema? Claro que não!
Já que pra dar vida a elas
basta que haja coração...
A casa do REI vira um sobradinho
Construído com pedras
apanhadas no caminho
Da casa pro trabalho
Do trabalho pra casa
Ela fala de contas
Ele fala de contos
Ela apara pontas
Ele prepara as asas
Ele a tem consigo
Ela o quer pra si
Amizade colorida
Vermelho Lingerie
Laranja Por-do-Sol
Branco de Esperança
Outras cores nas paredes
Rabiscadas por crianças
Autógrafos
pra quem viu nos filhos um bom motivo
E entendeu que nomes não serão sempre substantivos
Sentimentos que minhas poesias negam escrever
Já que só vim pra falar dela
E ela pra falar de você, DROGA!
Em notícia, em prosa
Em jazz, em bossa
Em... Lugar onde a vida que for minha seja nossa
É egoísmo mesmo
E quem for contra que fale comigo
Reclame em poesia
E vai estar tudo resolvido
Sem pé nem cabeça
Se tem problema? Claro que não!
Já que pra dar vida a elas
basta que haja coração...
Ponto Parágrafo Resenha Cícina |
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Verso-Viço
É o poder da palavra dita amigo
Pense comigo
É o principal motivo pra que eu vá
Mas eu fico
Minha sentença mata ideias de gerico
Eu tenho minhas ideias que, vezes dez, eu triplico
Já fazem uns anos, são esses os planos e eu não explico
Anote o que faço, não faça o que tenho dito
É que não sou contraditório sim!
E me contradigo pelo prazer de contradizer
Um ser que é tão importante pra mim
Estive distante, hoje estou próximo ao fim
Peguei um retorno pra chegar
Na curva mais próxima ao atalho
Procurava um emprego
Hoje estou impregnado no trabalho
-Por favor, um chá de sumiço pra mim e um de cadeira para o meu chefe!
Ele vai ver que todo esse talento não é blefe!
É isso!
Serei maleável como o Carvalho
E resistente como o Caniço...
Vice-Versa
Verso-Viço
Sou pai do fracasso também
Padrasto do filho de ninguém
Viúvo da Mãe Joana
Falando nisso
Faz tempo que o dever não me chama
Tenho dormido com meus direitos
E pelos efeitos, os resultados foram perfeitos
"Dê-os" aos teus defeitos!
Eu vi
Gravei
E lembro antes de dormir!
Pense comigo
É o principal motivo pra que eu vá
Mas eu fico
Minha sentença mata ideias de gerico
Eu tenho minhas ideias que, vezes dez, eu triplico
Já fazem uns anos, são esses os planos e eu não explico
Anote o que faço, não faça o que tenho dito
É que não sou contraditório sim!
E me contradigo pelo prazer de contradizer
Um ser que é tão importante pra mim
Estive distante, hoje estou próximo ao fim
Peguei um retorno pra chegar
Na curva mais próxima ao atalho
Procurava um emprego
Hoje estou impregnado no trabalho
-Por favor, um chá de sumiço pra mim e um de cadeira para o meu chefe!
Ele vai ver que todo esse talento não é blefe!
É isso!
Serei maleável como o Carvalho
E resistente como o Caniço...
Vice-Versa
Verso-Viço
Sou pai do fracasso também
Padrasto do filho de ninguém
Viúvo da Mãe Joana
Falando nisso
Faz tempo que o dever não me chama
Tenho dormido com meus direitos
E pelos efeitos, os resultados foram perfeitos
"Dê-os" aos teus defeitos!
Eu vi
Gravei
E lembro antes de dormir!
Disponível em 12/02/2015. 22h42 Gecko Stikers |
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Quitando Satisfações
É que ultimamente tenho dormido cedo
E não tenho sentido aquela cólica nos dedos
Tenho vivido o Sol das seis às seis
Tenho perdido a vontade de viver tudo de uma vez
Venho anotando as horas mais tensas
Venho compondo histórias mais densas
É que venho tendo outra perspectiva
E tenho adotado as linhas que, antes, vinham à deriva
Tenho marcada uma tragédia em meu bloco
Tenho degustado as notas que toco
Tenho escrito Nalu no começo
Tenho terminado no mesmo endereço
Na Quadragésima Oitava lei do poder
De uma rua libriana buscado você
Tenho criado motivos pra te questionar
E quando sinto-me vivo, o que faço é deitar
Tenho lido profecias e aceitado convites
E contado minhas piadas aos seus sambas tristes
Tenho escolhido a tattoo que não irei fazer
Tenho subvertido aquela minha vontade de subverter
E não tenho sentido aquela cólica nos dedos
Tenho vivido o Sol das seis às seis
Tenho perdido a vontade de viver tudo de uma vez
Venho anotando as horas mais tensas
Venho compondo histórias mais densas
É que venho tendo outra perspectiva
E tenho adotado as linhas que, antes, vinham à deriva
Tenho marcada uma tragédia em meu bloco
Tenho degustado as notas que toco
Tenho escrito Nalu no começo
Tenho terminado no mesmo endereço
Na Quadragésima Oitava lei do poder
De uma rua libriana buscado você
Tenho criado motivos pra te questionar
E quando sinto-me vivo, o que faço é deitar
Tenho lido profecias e aceitado convites
E contado minhas piadas aos seus sambas tristes
Tenho escolhido a tattoo que não irei fazer
Tenho subvertido aquela minha vontade de subverter
Disponível em 10/02/2015. 21h17 Educação Pública |
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Nó na ca
É que dei um nó corrente na ponta da minha caneta
Pra que dela parasse de escorrer aquelas letras
Pra minha surpresa a tal caneta estourou
E pintou poesias na minha cara a tinta que voou
Pra que dela parasse de escorrer aquelas letras
Pra minha surpresa a tal caneta estourou
E pintou poesias na minha cara a tinta que voou
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Minha, futura, casa.
A minha há de ser rasteira
Contato direto com o chão
Com as portas de madeira
Voltadas ao bom verão
Janelas que eu possa abrir
Até nos dias de chuva
Uma casa que seja estrela
Onde o que é de fora coadjuva
Três metros de pé-direito
Raiz, caule, folha e fruto
Nos galhos uns Sabiás
Fecho os olhos e já escuto
Um canto que seja lar
Pra lá de aconchegante
Que seja perto do mundo
E de tudo seja distante
Contato direto com o chão
Com as portas de madeira
Voltadas ao bom verão
Janelas que eu possa abrir
Até nos dias de chuva
Uma casa que seja estrela
Onde o que é de fora coadjuva
Três metros de pé-direito
Raiz, caule, folha e fruto
Nos galhos uns Sabiás
Fecho os olhos e já escuto
Um canto que seja lar
Pra lá de aconchegante
Que seja perto do mundo
E de tudo seja distante
Disponível em 06/02/2015. 17h07 Nave de Kika |
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
§ 6º
Muitas das minhas são
Infladas com ajuda da inspiração
De outro malucos com lápis na mão
Todas as minhas são
Perspectivas ativas com posição.
§ Com posição
Infladas com ajuda da inspiração
De outro malucos com lápis na mão
Todas as minhas são
Perspectivas ativas com posição.
§ Com posição
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Tiro curto no próprio pé
Na sua cabeça
Começava com
"Era uma vespa"
E lá tinha
Uma história
Com o fio da meada
Representado
Por uma linha
Crespa
Príncipes armados
com bestas
Mas
Quem é mais besta?
Quem se alimenta da Guerra
Ou quem se alimenta e faz sesta?
Começava com
"Era uma vespa"
E lá tinha
Uma história
Com o fio da meada
Representado
Por uma linha
Crespa
Príncipes armados
com bestas
Mas
Quem é mais besta?
Quem se alimenta da Guerra
Ou quem se alimenta e faz sesta?
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Ponta
A depressão que habita a ponta da caneta do poeta
É a garantia de que essa semana a morte bate a meta
Nó na língua, é nossa dívida, então dobre seus pecados
Porque Deus nunca escolheria os capacitados
Jarros que tinham vinho, hoje estão ensaguentados
São parábolas em parágrafos parafraseados
Provisões pra fé, previsões, jejuo à 20 vinte dias
E na noite minha alma alimenta as profecias
Porco e lama, alma e corpo
Hoje recolhi as roupas e o varal
Não choveu, eram águas doces do meu carnaval
Corpo e alma, lama e porco
Hospitalidade sem predefinismo
Vai chover, ela quer viajar, e meu lar é turismo
É a garantia de que essa semana a morte bate a meta
Nó na língua, é nossa dívida, então dobre seus pecados
Porque Deus nunca escolheria os capacitados
Jarros que tinham vinho, hoje estão ensaguentados
São parábolas em parágrafos parafraseados
Provisões pra fé, previsões, jejuo à 20 vinte dias
E na noite minha alma alimenta as profecias
Porco e lama, alma e corpo
Hoje recolhi as roupas e o varal
Não choveu, eram águas doces do meu carnaval
Corpo e alma, lama e porco
Hospitalidade sem predefinismo
Vai chover, ela quer viajar, e meu lar é turismo
Disponível em 01/02/2015. 16h36 Ideia Jovem |
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
De um papo cabeça, com um cara com sobrenome suspeito.
Com todo o respeito
Tenho que reparar mais no meu jeito
E discernir minhas qualidades
desses meus defeitos
Pra todos os efeitos
É questão de proveito
No meu bolo gosto que
separe massa de confeito
Na hora que me deito
reflito o que é direito
A riqueza do leito
ou a que trago no meu peito
Conheci um sujeito
que tinha um sobrenome bem suspeito
Mas sua insanidade ganhou meu respeito
-O Rei dos reis não é eleito
Me disse ele com ar de satisfeito
Complementou dizendo
que seu pai não é prefeito
Refiz o meu conceito
Cristo era o sobrenome,
ele disse que cruzara estreitos
Me emprestou metáforas, delas deleito
Ai segurou minha mão
E disse com o coração
Que eu era a restauração
Que ele queria ter feito
Disponível em 29/01/2015. 22h03 Finanças Pessoais |
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Migalhas aos pardais
Despejo no jardim
as migalhas de pão que caem
na toalha de mesa do café da manhã
minha mãe não gosta
os pardais sim.
Ah Andréia Hungria
um dia ainda as despejarei
no chão da cozinha...
as migalhas de pão que caem
na toalha de mesa do café da manhã
minha mãe não gosta
os pardais sim.
Ah Andréia Hungria
um dia ainda as despejarei
no chão da cozinha...
Disponível em 27/01/2015. 22h28 Vale das Palavras |
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
Água em vinho
E se essa alegoria toda não findasse em cinzas
Ou se a Fênix brotasse, e eu falasse em línguas
Todo convite que me leva a casa da criação
Lapida a peça que está nessa pela restauração
E se o milagre da minha fé por mim não fosse quisto
Vim pra afirmar Maomé, assim como Cristo
Todo calor gera força, amor é calor, e milagre é
O que transforma água e vinho, e vinho em vinagre
Me emocionei quando tocou o hino que imaginei no trajeto
Senti a força que sopra vida na face de um feto
Sentei mais perto meu peito dançava a celebração
Criacionismo e Evolucionismo em comunhão...
Disponível em 25/01/2015. 23h19 Ficções Humanas |
sábado, 24 de janeiro de 2015
Quando as letras me escrevem
Mas a mágica acontece mesmo,
quando as letras me escrevem
Desempregado? Nunca!
Estou impregnado na antena da tua nuca
Ela capta o que teu lindo olhar ignora
É energia, onda sonora
Mas essa, de fato, é tão alta que
Tuas lindas orelhas imploram pra não ouvir
Quando tua antena capta
teus lábios me suplicam para não proferir
A vidência é um dom, e antes da tua antena, ela é um som
É evidência, tua alma é marrom,
uma mistura de terra
casca de árvore
e bombom
Essa cor menina, capta
Pra esse amor menina? apta
É que o mundo é história trágica
Captou querida? É mágica!
quando as letras me escrevem
Desempregado? Nunca!
Estou impregnado na antena da tua nuca
Ela capta o que teu lindo olhar ignora
É energia, onda sonora
Mas essa, de fato, é tão alta que
Tuas lindas orelhas imploram pra não ouvir
Quando tua antena capta
teus lábios me suplicam para não proferir
A vidência é um dom, e antes da tua antena, ela é um som
É evidência, tua alma é marrom,
uma mistura de terra
casca de árvore
e bombom
Essa cor menina, capta
Pra esse amor menina? apta
É que o mundo é história trágica
Captou querida? É mágica!
Disponível em 24/01/2015. 21h28 C2 Lado B |
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Linha d'água que saiu do meu filtro
Há mais chuva do que lágrimas em meu jardim,
só que em mim
Há um filtro de barro
que separa o que vivo do que narro e bota fim
E nos finais traço sete linhas iguais,
todas com nomes siderais
A minha mão tem só três linhas
mas me alegraria se tivesse mais
Uma Linha do Ão
para que eu cante igual Martinho
Uma linha de chegada
para que eu corra igual Nelsinho
Uma linha como a do Equador
para que eu rode o mundo inteiro
Uma linha de gol sempre aos meus pés,
para que até nos dias de revés, me sagre artilheiro
só que em mim
Há um filtro de barro
que separa o que vivo do que narro e bota fim
E nos finais traço sete linhas iguais,
todas com nomes siderais
A minha mão tem só três linhas
mas me alegraria se tivesse mais
Uma Linha do Ão
para que eu cante igual Martinho
Uma linha de chegada
para que eu corra igual Nelsinho
Uma linha como a do Equador
para que eu rode o mundo inteiro
Uma linha de gol sempre aos meus pés,
para que até nos dias de revés, me sagre artilheiro
Disponível em 23/01/2015. 15h46 Pragmatismo |
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Sussurrando um suicídio para uma TV desligada
Desliguei a TV e apaguei a luz do banheiro às oito
Mas só dormi depois das duas...
Seis horas tramando meu suicídio
Deu certo, e no outro dia
Acordei bem mais vivo
Meu tempo é progressivo
Meu passatempo é regressivo,
talvez se não fosse
Salvasse vidas
Como a transposição do São Francisco
Decorei pronomes e substantivos
Mas consulto uma lista
Quando preciso usar adjetivos
Tenho dois polos positivos
E um espelho que não reflete o que penso
Mas que cataliza ideias
E que satiriza as rimas que condenso
[Pausa]
No gigantismo das palavras que cercam meu ego
Encontro inspirações para reclamar perdões
em cada uma das cruzes que carrego
[Pausa Dramática}
"Parte de mim"
Mas só dormi depois das duas...
Seis horas tramando meu suicídio
Deu certo, e no outro dia
Acordei bem mais vivo
Meu tempo é progressivo
Meu passatempo é regressivo,
talvez se não fosse
Salvasse vidas
Como a transposição do São Francisco
Decorei pronomes e substantivos
Mas consulto uma lista
Quando preciso usar adjetivos
Tenho dois polos positivos
E um espelho que não reflete o que penso
Mas que cataliza ideias
E que satiriza as rimas que condenso
[Pausa]
No gigantismo das palavras que cercam meu ego
Encontro inspirações para reclamar perdões
em cada uma das cruzes que carrego
[Pausa Dramática}
"Parte de mim"
Disponível em 22/01/2014. 23h39 Fábio |
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
A rotina de minhas toalhas
No matutino,
penduro no varal as toalhas
com que sequei minhas lágrimas noturnas,
até que,
enquanto vivo minha dívida diurna,
a chuva vespertina
ensopa minhas toalhas.
penduro no varal as toalhas
com que sequei minhas lágrimas noturnas,
até que,
enquanto vivo minha dívida diurna,
a chuva vespertina
ensopa minhas toalhas.
Disponível em 21/01/2015. 18h00 Meteoropole |
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
Meu peito é um tapate
"Vinum intra, subsidant mella, superstet oliva"
"Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima"
Meu peito é um tapete
Para quem se atreva pisar
Só peço que desajeite
Não deixe-o como está
Se quiser deitar, que deite
deleite, podes valsar
Meu peito é um tapete
Não deixe-o como está
Manche-o e faça de enfeite
Decoro, adorno ao teu lar
Afinal se é tapete
Respeite, é pra amarfanhar
O que meu peito propor, aceite
Rejeite se ele enrolar
E assim como bom azeite
O de cima é o bom de provar
Do meio, prove do vinho
De baixo, o puro mel
Meu peito é um tapete
de coro de cascavel
Meu bote é teu arrepio
Certeiro, fino e letal
Onde o sapato de cristal
Que se perdeu não cobriu
Onde teu pé está agora?
Mordida minha retalha
É o frio do fio da navalha
No calcanhar de Natália
Mas meu veneno é agridoce
Meu peito é uma ilha
Há quem enxergue tapete
Há quem caia na armadilha
"Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima"
Para quem se atreva pisar
Só peço que desajeite
Não deixe-o como está
Se quiser deitar, que deite
deleite, podes valsar
Meu peito é um tapete
Não deixe-o como está
Manche-o e faça de enfeite
Decoro, adorno ao teu lar
Afinal se é tapete
Respeite, é pra amarfanhar
O que meu peito propor, aceite
Rejeite se ele enrolar
E assim como bom azeite
O de cima é o bom de provar
Do meio, prove do vinho
De baixo, o puro mel
Meu peito é um tapete
de coro de cascavel
Meu bote é teu arrepio
Certeiro, fino e letal
Onde o sapato de cristal
Que se perdeu não cobriu
Onde teu pé está agora?
Mordida minha retalha
É o frio do fio da navalha
No calcanhar de Natália
Mas meu veneno é agridoce
Meu peito é uma ilha
Há quem enxergue tapete
Há quem caia na armadilha
Disponível em 18/01/2015. 23h41 Dreamstime |
sábado, 17 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Sobre o que quero escrever
Escrever somente
Sobre o que quero escrever
Entende?
Por querer não ser igual, não
Por não querer ser dependente
A gente é o que a gente sente
E nessa Poesiscola
Por hora sou repetente
Pra ler tudo novamente
As Minguantes
E os Poentes
Cada linha
Cada lente
Cada língua
Cada dente
Cada gotinha de Março
Cada Fevereiro quente
*Notas sobre como fugir da temática. Poesia Livre. Ponto Parágrafo
Sobre o que quero escrever
Entende?
Por querer não ser igual, não
Por não querer ser dependente
A gente é o que a gente sente
E nessa Poesiscola
Por hora sou repetente
Pra ler tudo novamente
As Minguantes
E os Poentes
Cada linha
Cada lente
Cada língua
Cada dente
Cada gotinha de Março
Cada Fevereiro quente
*Notas sobre como fugir da temática. Poesia Livre. Ponto Parágrafo
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Parcialmente sem nome
Com vontade de
Sabe quando dá vontade de
Hoje sei, não hesitei
Assim que acordei, parti
Era minha chance e
não haveria outra se
desperdiçasse talvez eu
morresse em mim
Ignorei hipóteses
Pra sonhos amputados
não há próteses
Sabe os melhores? Então
os meus são desses e
Decidi ir
Me ligaram
Mas não atendi
Perguntaram se mudei
Respondi. É claro e
Moro, hoje, do meu lado que
vê sempre coisas boas
Nas palavras, nas paredes
nas pontes e nas pessoas
Desligaram sem
nem ter entendido
Me lembrei que eu
nem havia atendido
Deu minha hora,
meu minuto e meu motivo
Seu "tchau"
vai ficar guardado aqui comigo
Mas vou deixá-lo com
meu próximo adeus
Pra que nosso filhos
Emprestem seus nomes à museus
E nossos nomes hão de ser
Nomes de canções que
irei escrever com a cor da
aura que cerca você
Meu azul-índigo
no seu marrom-glacé
Faltam cinco semanas
pra nascer
Disponível em 15/01/2015, 01h31 Saraisha |
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Da série Póstumas
[...]
Busquei ajuda médica
-Preciso rimar da forma correta
O diagnóstico foi claro
Fadado a ser poeta
[...]
Hoje vivo meus últimos dias
Após anos versando a vida cruel
Respiro por aparelhos
Meu lápis e um papel
Busquei ajuda médica
-Preciso rimar da forma correta
O diagnóstico foi claro
Fadado a ser poeta
[...]
Hoje vivo meus últimos dias
Após anos versando a vida cruel
Respiro por aparelhos
Meu lápis e um papel
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Redentor - Linhas de uma viagem ao Rio
Russo e Hendrix
Num som em tom pastel
Tocado aos pés do Papai do Céu
Falando sobre os pés dela
-Que transformam tudo em passarela
É ela, sou eu
É erro
É eu e ela
É Romeu na história da Cinderela
Num som em tom pastel
Tocado aos pés do Papai do Céu
Falando sobre os pés dela
-Que transformam tudo em passarela
É ela, sou eu
É erro
É eu e ela
É Romeu na história da Cinderela
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Por falta de lápis
Jorrava inspiração pra escrever essa poesia
Mas ela levou meu lápis quando esqueceu a presilha
Meu lápis que tanto fala dela, hoje bacharela. Autêntico
Deixe que os atores xeroquem novela
Frases para que as fotos possam fazer todo sentido
É repetitivo como os amores que ela tem vivido
Tudo já passou, eu aqui, ele ali, elas lá
Sou tirinha, ele filme e irá rebobinar
Para a próxima que assistir, eu pra próxima que olhar
Entender, perceber, subverter e não aceitar
Que está na cara que são quatro gatos só na sala
Se um só olha pro outro ele é o louco que levanta e fala
-Somos quatro gatos nesses meios que prometem fins
Ou sejamos unidade ou seremos tamborins
Um dos gatos olha, outro molha o bigode no leite-em-pó
Pensa "Convencido, tem vontade, eu tenho dó"
Um é solo, um é coro, um é perfeita harmonia
Um é traço, um é ponto, um pingo e um é linha
Um é corte e o que fala não tem sorte no amor e nem no jogo
E a qualidade de guia um dia o fez demagogo
Mas como Sólon e Demóstenes, condutor como cobre
Pra industria elétrica fica métrica e recobre
O traçado, raio que acerta o gelo em pleno ar
Mas, por falta de caneta, essa história não irei contar
Agora volto aos felinos, aos meninos e as galinhas
Citados anteriormente pra quem leu nas entrelinhas
Pra quem se perdeu, já perdeu, não adianta voltar
As palavras escritas antes já habitam outro lugar
Mas ela levou meu lápis quando esqueceu a presilha
Meu lápis que tanto fala dela, hoje bacharela. Autêntico
Deixe que os atores xeroquem novela
Frases para que as fotos possam fazer todo sentido
É repetitivo como os amores que ela tem vivido
Tudo já passou, eu aqui, ele ali, elas lá
Sou tirinha, ele filme e irá rebobinar
Para a próxima que assistir, eu pra próxima que olhar
Entender, perceber, subverter e não aceitar
Que está na cara que são quatro gatos só na sala
Se um só olha pro outro ele é o louco que levanta e fala
-Somos quatro gatos nesses meios que prometem fins
Ou sejamos unidade ou seremos tamborins
Um dos gatos olha, outro molha o bigode no leite-em-pó
Pensa "Convencido, tem vontade, eu tenho dó"
Um é solo, um é coro, um é perfeita harmonia
Um é traço, um é ponto, um pingo e um é linha
Um é corte e o que fala não tem sorte no amor e nem no jogo
E a qualidade de guia um dia o fez demagogo
Mas como Sólon e Demóstenes, condutor como cobre
Pra industria elétrica fica métrica e recobre
O traçado, raio que acerta o gelo em pleno ar
Mas, por falta de caneta, essa história não irei contar
Agora volto aos felinos, aos meninos e as galinhas
Citados anteriormente pra quem leu nas entrelinhas
Pra quem se perdeu, já perdeu, não adianta voltar
As palavras escritas antes já habitam outro lugar
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