segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Ladrona de Ladainha

Não, não, não...
Não, eu nunca falei o nome de outra garota ao pé do seu ouvido
Duvido que se falasse o perdão fosse concedido
Sem arrependimento, foi o calor do momento
E dizem que quarenta graus é suficiente pra aquela mocinha ali
Tirar toda sua roupa e passar aqui desfilando e, coincidentemente
Parar, graciosamente, bem onde eu já estava olhando

Pensou que eu estava dormindo?

O jeito que ela toca com a boca, a boca da lata
Por coisa pouca não mata minha chata curiosidade
Se eu escrevo até mais tarde e ela arde na madrugada
E se por coincidência ela ardesse na minha casa, na nossa casa...

Já chega, seu colo cala meu pranto e se canto é pra ti cantar
No entanto já não me espanto se manco ao tentar dançar
Seu passo é dois pra cá, meu passo é dois pra lá
E por capricho do destino, onde o menino foi pisar?
No calo de teu trabalho que lustra atalho pra voo
Essa atmosfera densa condensa o condensador
Meu verbo é condicionador
Dá condição ao teu cacho
Onde agarro, sou cabra macho
Mas me preocupa teu tchau
Finjo não estar legal
Mentira vira argumento
Você fica mais um momento
Fingindo cair na minha

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