Ela é durona por fora
Por dentro é igual cimento... Quando chora
Ela é paralela que o ataque explora
Quase cai. QUASE cai e volta
Ela é voo da linha de três
finalizando de canhota
Ponto!
Foi na linha!?
É ponto, marca!
E nem reclama,
que hoje ela tá chata
Ela é manchete
de defesa
e de tabloide
Cada set é um round
ela não é fraude
Ela é Freud
É um saque jornada
E uma largadinha no fundo da quadra
Paradinha na penalidade
ela é metade da minha vida
e todas as outras amigas juntas não são nem metade
Ela é um apart no Gonzaga
Um saque forçado
Um sorriso espontâneo num olhar que flagra o pecado
Ela é o sétimo sentido
O sexto dia de trabalho
O quinto dos infernos
A quadra de terno
e habita dois fuso horários
É uma chance em cem?
NÃO!
É uma em um milhão!
E te deixa dobrar a aposta se acertar a resposta
de um em quinhentos mil com precisão...
terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Na Trave!
domingo, 29 de maio de 2016
Aula de Choro
As vezes a gente nem quer chorar... E chora
E nessa hora a lágrima é salgada, azeda, amarga
Uma professora me disse uma vez que
"Tudo que sai do nosso corpo é quente"
Mas a lágrima da gente é gelada
Acho que aquela professora nunca chorou
Coitada! Que professora, que nada!
Reprodução YouTube Bem Misturado |
sábado, 28 de maio de 2016
Reclame Aqui
Você reclamou que não escrevi nada sobre nós...
Bom, nosso amor foi um guarda de trânsito com um talão de multas intacto e um apito estridente.
No verso das multas ele escrevia versos de amor.
Seu apito ainda é estridente, como os apitos novos, por nunca ter soado de verdade, ao invés de apitar, ele prefere assobiar aquela versão da canção do Cazuza, cantada pelo Renato Russo, que você me mostrou quando estávamos namorando escondidos do mundo, entre um trailer e uma seringueira.
Depois daquele dia uma quarta-feira nunca mais foi só mais uma quarta-feira, e eu descobri que chaves são símbolos, passagens sim são importantes.
Estivemos distantes da sala de aula
nos fizemos presentes na escola da vida
Quando teu violão toca, minha boca se cala,
pra que tua boca seja minha canção favorita.
Escuta, esse verso é uma multa
Te passeei na minha nave e guardei na lembrança
Tirando o cinto e pedindo
-Sem segurança...
Minha perna tremeu, como sempre treme quando te vejo
Em ti, dei meu último primeiro beijo
Causei minha primeira infração
E as cartas dos meus erros serão destinadas ao seu coração
Bom, nosso amor foi um guarda de trânsito com um talão de multas intacto e um apito estridente.
No verso das multas ele escrevia versos de amor.
Seu apito ainda é estridente, como os apitos novos, por nunca ter soado de verdade, ao invés de apitar, ele prefere assobiar aquela versão da canção do Cazuza, cantada pelo Renato Russo, que você me mostrou quando estávamos namorando escondidos do mundo, entre um trailer e uma seringueira.
Depois daquele dia uma quarta-feira nunca mais foi só mais uma quarta-feira, e eu descobri que chaves são símbolos, passagens sim são importantes.
Estivemos distantes da sala de aula
nos fizemos presentes na escola da vida
Quando teu violão toca, minha boca se cala,
pra que tua boca seja minha canção favorita.
Escuta, esse verso é uma multa
Te passeei na minha nave e guardei na lembrança
Tirando o cinto e pedindo
-Sem segurança...
Minha perna tremeu, como sempre treme quando te vejo
Em ti, dei meu último primeiro beijo
Causei minha primeira infração
E as cartas dos meus erros serão destinadas ao seu coração
sexta-feira, 27 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Com Posição...
Eu quero cruzar teu Mar
Amar é preciso, não navegar
Compor em Dó Maior
Viver de amor e só
Pra ter teu corpo, ó
Num Sol de rachar
Na praia, na areia
O amor semeia o ar
Quero poder respirar teu cheiro
Agarrar teus cabelos
Ao som do Rei, quero te tirar pra dançar
Descalça, na chuva.
Sombra, água e uva numa rede pra te balançar bem alto
Te descer do salto e pousar na minha cama de lingerie grená
Tocar as curvas do teu violão
Quero pegar tua mão
Ascender teu fogo e dar asas a tua imaginação
Em brasa, mi casa é su casa
E teu corpo é meu porto de Salvação
Eu, louco, nessa composição
E você na posição, respiração ofegante
Amantes por imposição de um tempo que ama que se entrega
Não dá ouvidos a regras e pega, carona nesse balão...
Amar é preciso, não navegar
Compor em Dó Maior
Viver de amor e só
Pra ter teu corpo, ó
Num Sol de rachar
Na praia, na areia
O amor semeia o ar
Quero poder respirar teu cheiro
Agarrar teus cabelos
Ao som do Rei, quero te tirar pra dançar
Descalça, na chuva.
Sombra, água e uva numa rede pra te balançar bem alto
Te descer do salto e pousar na minha cama de lingerie grená
Tocar as curvas do teu violão
Quero pegar tua mão
Ascender teu fogo e dar asas a tua imaginação
Em brasa, mi casa é su casa
E teu corpo é meu porto de Salvação
Eu, louco, nessa composição
E você na posição, respiração ofegante
Amantes por imposição de um tempo que ama que se entrega
Não dá ouvidos a regras e pega, carona nesse balão...
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