-Pertinho de onde tu deita
Meu peito ajeita um canto
É conforto, é acalanto
pra cura desse teu pranto
Mocinha olhe em meus olhos
meus planos contém teu nome
Tua sede mata minha fome
Sou eterno em teu abdômen
-Mas moço tu disse ser tão livre
e eu quero inclusive
descobrir onde teu amor vive
favor não me prive
Jamais o mal lhe faria
Mas meu amor outro dia
passou numa bicicleta
caiu e quebrou na guia
-Trabalhei na enfermaria
Deixe que esse eu concerto
Faço um curativo esperto
Pra lhe ter sempre por perto
Cuidado que ainda dói
E prometa não machucar
Meu "coraçãozim" de novo
No dia em que ele sarar
-Pra ti faço faço prometer
Pra ti faço me entregar
Com o aval de Nosso Senhor
Pra sempre irei te amar
Talvez seja só receio
Mas creio com um pé atrás
É que jura de amor eterno
Menina já ouvi demais
-A minha é verdadeira
E a prova é a confiança
Não exijo materialidade
em forma de aliança
Tudo o que o homem criou
com tempo irá esvair
Por isso peça a Jesus
pra esse laço construir
-Pedimos benção ao Rei
Não perdereis a nobreza
Pra que tu seja meu príncipe
E você seja minha princesa...
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Cínico
Surrupio, gaiato
Deixou o bolo
Comeu o prato
Olhos de vidro
Ossos de vidro
Cai pra cortar
os pés alheios
Responsável por dividir
tudo o que divide o mundo ao meio
Entope o ralo
Com drama
Abusa dos sonhos na cama
Derrete com elogio
Reflete e manda meio mundo
pra bem longe de si
Ainda não conhece
seus lugares favoritos
Prato branco é pra riscar!
-Mas moço, ele não come os pratos?
E o bonito é que
ele escolheu arriscar!
E se compor é vaidade
ele vai deteriorar
Pra ter a oportunidade
de criar tudo de novo
pelo gozo de assinar
Deixou o bolo
Comeu o prato
Olhos de vidro
Ossos de vidro
Cai pra cortar
os pés alheios
Responsável por dividir
tudo o que divide o mundo ao meio
Entope o ralo
Com drama
Abusa dos sonhos na cama
Derrete com elogio
Reflete e manda meio mundo
pra bem longe de si
Ainda não conhece
seus lugares favoritos
Prato branco é pra riscar!
-Mas moço, ele não come os pratos?
E o bonito é que
ele escolheu arriscar!
E se compor é vaidade
ele vai deteriorar
Pra ter a oportunidade
de criar tudo de novo
pelo gozo de assinar
terça-feira, 28 de outubro de 2014
de Oliveira
Entre o merengue o pus
crua boca e turbulenta
Como fala, fala, fala
Bala sai e mosca entra
Quem comenta sabe bem
Ainda não menciono alguém
Mas se partisse só dela
Anabela era refém
Pirografia no ego
São detalhes e segredos
Tão secretos quanto anéis
que ousam comprando dedos
Há quem viva de fome
como há quem viva de medo
há quem morra só no palco
fazendo do amor, brinquedo
crua boca e turbulenta
Como fala, fala, fala
Bala sai e mosca entra
Quem comenta sabe bem
Ainda não menciono alguém
Mas se partisse só dela
Anabela era refém
Pirografia no ego
São detalhes e segredos
Tão secretos quanto anéis
que ousam comprando dedos
Há quem viva de fome
como há quem viva de medo
há quem morra só no palco
fazendo do amor, brinquedo
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Eu que não
Nesta linha é noite sempre
Gente que nem vévi mais
Roteirizando contextos
uma bíblia em Alcatraz
Ontem ninguém entendeu
Hoje menos e amanhã
quase nada de merenda
pouca renda e talibã
Não venha meter o bico
Minha bolsa mata a pobreza
Tucano vira pavão
se cifrão põe pão na mesa
Eu que não
Ousaria discutir
Minha ignorância incomoda
Mas se é com S ou com C
Fale de ensino na roda
Fale de Bacharéis
Veja a tendência nos papéis
Vil Metais e Decibéis
Outrora estrelas cruéis
Ainda somos tão jovens
Não culpe minha geração
Note que a sua está
Por trás desta maldição
Eu que não
Deus me deu a condição
sonhei tal noite passada
E através desta mão
A Fé será restaurada
Monumento
Representatividade
A Glória viva
Luz trazendo sanidade
Quem amarga o argumento
Fique atento, há demanda
Não difere minha vizinhança
da Palestina quando sangra
Gente que nem vévi mais
Roteirizando contextos
uma bíblia em Alcatraz
Ontem ninguém entendeu
Hoje menos e amanhã
quase nada de merenda
pouca renda e talibã
Não venha meter o bico
Minha bolsa mata a pobreza
Tucano vira pavão
se cifrão põe pão na mesa
Eu que não
Ousaria discutir
Minha ignorância incomoda
Mas se é com S ou com C
Fale de ensino na roda
Fale de Bacharéis
Veja a tendência nos papéis
Vil Metais e Decibéis
Outrora estrelas cruéis
Ainda somos tão jovens
Não culpe minha geração
Note que a sua está
Por trás desta maldição
Eu que não
Deus me deu a condição
sonhei tal noite passada
E através desta mão
A Fé será restaurada
Monumento
Representatividade
A Glória viva
Luz trazendo sanidade
Quem amarga o argumento
Fique atento, há demanda
Não difere minha vizinhança
da Palestina quando sangra
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
E lá no lago...
Cuidado!
Fora do lago
todo cisne é pato
Não pisque!
Pato no lago
fora todos são cisne
Se chora...
Pato é pato
dentro do lago ou fora
Dê um trago...
Cisne no pato
E as patas fora do lago
É engodo...
Isca de cisne
que pesca o lago todo
Fora do lago
todo cisne é pato
Não pisque!
Pato no lago
fora todos são cisne
Se chora...
Pato é pato
dentro do lago ou fora
Dê um trago...
Cisne no pato
E as patas fora do lago
É engodo...
Isca de cisne
que pesca o lago todo
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Estrelas Velhas Caem
Espirrou tudo o que não lhe fazia mais
Virou um Rei e pro azar do mundo
em sua manga habitava um Ás
Agora jaz, misericórdia e piedade
O que é normal pra quem sempre
buscou contato de verdade
Sua vida é rejunte na história de quem conheceu
e lê histórias sobre histórias de um profeta judeu
Tem sangue na Palestina e cocaína por perto
O que preocupa é que portão de casa dorme aberto
Seus filhos sonham ou deveriam ter noites tranquilas
Kriptônia em microfones, fome e clones em filas
Coisa de cão, lave as mãos e coma até estourar
Prove que o bem do laxante faz mal à sala de estar
Livros não sabem ler
Canções não sabem cantar
Mas ninguém vai entender
Quando o rojão estourar
Mas há saída
Ainda há vida espiritual
Estrelas velhas caem e as novas se dependuram no varal
Virou um Rei e pro azar do mundo
em sua manga habitava um Ás
Agora jaz, misericórdia e piedade
O que é normal pra quem sempre
buscou contato de verdade
Sua vida é rejunte na história de quem conheceu
e lê histórias sobre histórias de um profeta judeu
Tem sangue na Palestina e cocaína por perto
O que preocupa é que portão de casa dorme aberto
Seus filhos sonham ou deveriam ter noites tranquilas
Kriptônia em microfones, fome e clones em filas
Coisa de cão, lave as mãos e coma até estourar
Prove que o bem do laxante faz mal à sala de estar
Livros não sabem ler
Canções não sabem cantar
Mas ninguém vai entender
Quando o rojão estourar
Mas há saída
Ainda há vida espiritual
Estrelas velhas caem e as novas se dependuram no varal
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Hora
Hei de crer que nem todo fim é pronto
Nem todo nó é ponto
Nem todo laço, compreende o espaço
em que me encontro
Hão de ver, ora!
Vou-me embora pra Bahia
Tenho tempo, tenho alma
E, hoje, cabeça fria
E se houvesse escutado
O outro lado do disco
e não houvesse furado nuvens
igual obelisco
Suba no ponto mais alto
Grite o meu verso mais brado
Cante a canção mais fagueira
Desça pelo outro lado
Meu relógio marca as paixões
Convicções e dilemas
Problemas e indagações
Ressurreições e poemas
Nem todo nó é ponto
Nem todo laço, compreende o espaço
em que me encontro
Hão de ver, ora!
Vou-me embora pra Bahia
Tenho tempo, tenho alma
E, hoje, cabeça fria
E se houvesse escutado
O outro lado do disco
e não houvesse furado nuvens
igual obelisco
Suba no ponto mais alto
Grite o meu verso mais brado
Cante a canção mais fagueira
Desça pelo outro lado
Meu relógio marca as paixões
Convicções e dilemas
Problemas e indagações
Ressurreições e poemas
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Com sambas
Com um sorriso igual ao "Ficou Linda" de vendedora
Botei farofa na sopa para o banquete da professora
Eu sou a cura, sou vírus, antídoto da saudade
Sou a estrutura noturna que amanhece a cidade
Sou Claridade, de Clara Nunes
Luz da Inspiração de Candeia
Sou Fala Mansa e grito
Nosso nome escrito na areia
Sou o chocalho da Morena
O brinquedo que bambeia as pernas
Sou ligações não atendidas
E alianças eternas
Botei farofa na sopa para o banquete da professora
Eu sou a cura, sou vírus, antídoto da saudade
Sou a estrutura noturna que amanhece a cidade
Sou Claridade, de Clara Nunes
Luz da Inspiração de Candeia
Sou Fala Mansa e grito
Nosso nome escrito na areia
Sou o chocalho da Morena
O brinquedo que bambeia as pernas
Sou ligações não atendidas
E alianças eternas
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Eu quase sempre erro
Ai fiz a previsão
Errei por uma questão
Disse que vento forte
É nota de corte pra tufão
São quarenta graus, de miopia
O que nos faz cair
É falar de sustentável
Quando o sustento mudo já fala por si
Divida a soja
Divida o suco
Ou dividiremos o seco
Errei por uma questão
Disse que vento forte
É nota de corte pra tufão
São quarenta graus, de miopia
O que nos faz cair
É falar de sustentável
Quando o sustento mudo já fala por si
Divida a soja
Divida o suco
Ou dividiremos o seco
terça-feira, 14 de outubro de 2014
4235
E essa dor de cotovelo é crônica literária
E o que causa essa náusea é a causa partidária
Política sanitária, linha de voto precária
Que reflete no meu povo ação nada igualitária
Um tanto retardatária, dois tantos tendenciosa
É o que transforma programas e projetos em vetos e prosas
Prefiro versos, em retrocesso não me encaixo
Direita na direita, esquerda na esquerda
E quem paga à prestação fadado a morrer em baixo
Do alto vem Ordem de Serviço e chuva pouca
Deus lhe pague pelo arroz com feijão que enche a boca
Pelo carro que me leva um terço do salário
Só não me interprete mal, não sou crítico político
sou cínico literário
E o que causa essa náusea é a causa partidária
Política sanitária, linha de voto precária
Que reflete no meu povo ação nada igualitária
Um tanto retardatária, dois tantos tendenciosa
É o que transforma programas e projetos em vetos e prosas
Prefiro versos, em retrocesso não me encaixo
Direita na direita, esquerda na esquerda
E quem paga à prestação fadado a morrer em baixo
Do alto vem Ordem de Serviço e chuva pouca
Deus lhe pague pelo arroz com feijão que enche a boca
Pelo carro que me leva um terço do salário
Só não me interprete mal, não sou crítico político
sou cínico literário
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Sonedota
Não coube na minha carteira
Era alegria pura, verdadeira
Do tamanho da loucura
Da altura da doideira
E a garota que tem nome de pedra
E o coração do tamanho da minha camiseta
Me acudiu quando cai
Foi amor à primeira letra
O mais estranho que já vi
E olha que já vi cachorro andar de lado
Quem disse que não ser feliz é errado?
Talvez seja o certo no avesso
Talvez seja um recomeço
Talvez seja um recomeço
Era alegria pura, verdadeira
Do tamanho da loucura
Da altura da doideira
E a garota que tem nome de pedra
E o coração do tamanho da minha camiseta
Me acudiu quando cai
Foi amor à primeira letra
O mais estranho que já vi
E olha que já vi cachorro andar de lado
Quem disse que não ser feliz é errado?
Talvez seja o certo no avesso
Talvez seja um recomeço
Talvez seja um recomeço
domingo, 12 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
Onze do Dez
Respirei
Criei meu mundo
quando expirei
Entrei
Observei
Me tranquei
A tristeza ainda habita aqui
Mas são cada vez mais frequentes
as vezes que a vejo sorrir
E me orgulho ao falar
que ela também faz inspirar
lindas canções para que
os corações possam cantar
E suas lágrimas viram enxurradas
Em gargalhadas de piadas bem contadas,
e as mal contadas vira nova piadas
Vivemos bem
independente do que cada tem,
todos são... Diferentes
E o fato de todos intenderem isso
iguala a gente
Gelatina, confete, cavalo de pau
Diabolô, berimbau
Saudade da coxinha, da empada
E até das vezes que errei a estilingada
e não derrubei a lata
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Carol por cores
Nosso amor incendeia os Andes
Ela liga e diz que é meu amor
Eu digo "Alô Paula Fernandes!"
Baita luxúria troco os nomes
e confundo as coxas
Ela vai de Red Hot
Eu vou de "Zeca, Poxa!"
Ela liga e diz que é meu amor
Eu digo "Alô Paula Fernandes!"
Baita luxúria troco os nomes
e confundo as coxas
Ela vai de Red Hot
Eu vou de "Zeca, Poxa!"
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Duas gotas
Choque na cutícula
Banho Gelado
Cada qual que pague seu pecado
Ainda estou com frio de ontem
Já estou com a fome de amanhã
Vou pelo breu, eu sou Xamã
Aspirina e Zero Cal
Perdeu a lente
E vê as palavras cruzadas
cruzarem com o que ela sente
"Ir, sobretudo em frente"
Passa minha calça vó
Que hoje vou por um caminho diferente
Banho Gelado
Cada qual que pague seu pecado
Ainda estou com frio de ontem
Já estou com a fome de amanhã
Vou pelo breu, eu sou Xamã
Aspirina e Zero Cal
Perdeu a lente
E vê as palavras cruzadas
cruzarem com o que ela sente
"Ir, sobretudo em frente"
Passa minha calça vó
Que hoje vou por um caminho diferente
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Sobre "Meu conselho é pra te ver feliz"
Finja de morto
engane a morte
Queime a brasa
Tente a sorte
Viva!
Grite forte
Escreva tudo
Ganhe o mundo
Pule partes
Pense!
Troque o verbo
Saia insano
Bole um plano
Tente o flerte
Interprete!
Rasgue o cheque
Fique rico
Morra pobre
Eu explico,
Cobre!
Vá com sede
Arme a rede
Só não deite
Aliás,
Nunca deite!
Beba água
Passe um pano
Conte estrelas
Minta estrelas
Fale!
Roube amores
Cante pétalas
Toque a pele
Beije ela
Ame!
Leia tudo
Entenda o livro
Prefira o filme
Cometa o crime
Repita!
Case cedo
Durma tarde
Vá à Marte
Tenha porcos
Pinte!
NOTA:
Santana de Parnaíba, 08 de Outubro de 2.014.
A quem possa interessar.
A Equipe Jurídica do Blog Resenha Cínica vem através deste, informar que nem o Autor e nem o selo literário Ponto Parágrafo, do qual o blog é membro, são coniventes com a violência cometida contra animais ou outros quaisquer seres vivos. Quando o autor -arrojado, carismático e talentoso, diga-se de passagem- aproxima os termos "Tenha porcos" e "Pinte!", ele usa, e abusa, de licença poética para dar vida as palavras e criar ligações psíquicas nos devaneios dos leitores, em nenhum momento usa de sua influência ou persuasão para instigar seu público a desenhar ou realizar pinturas em suínos.
Poder para os porcos.
Resenha Cínica- Departamento Jurídico
Selo Literário Ponto Parágrafo
Marcos Hungria
engane a morte
Queime a brasa
Tente a sorte
Viva!
Grite forte
Escreva tudo
Ganhe o mundo
Pule partes
Pense!
Troque o verbo
Saia insano
Bole um plano
Tente o flerte
Interprete!
Rasgue o cheque
Fique rico
Morra pobre
Eu explico,
Cobre!
Vá com sede
Arme a rede
Só não deite
Aliás,
Nunca deite!
Beba água
Passe um pano
Conte estrelas
Minta estrelas
Fale!
Roube amores
Cante pétalas
Toque a pele
Beije ela
Ame!
Leia tudo
Entenda o livro
Prefira o filme
Cometa o crime
Repita!
Case cedo
Durma tarde
Vá à Marte
Tenha porcos
Pinte!
NOTA:
Santana de Parnaíba, 08 de Outubro de 2.014.
A quem possa interessar.
A Equipe Jurídica do Blog Resenha Cínica vem através deste, informar que nem o Autor e nem o selo literário Ponto Parágrafo, do qual o blog é membro, são coniventes com a violência cometida contra animais ou outros quaisquer seres vivos. Quando o autor -arrojado, carismático e talentoso, diga-se de passagem- aproxima os termos "Tenha porcos" e "Pinte!", ele usa, e abusa, de licença poética para dar vida as palavras e criar ligações psíquicas nos devaneios dos leitores, em nenhum momento usa de sua influência ou persuasão para instigar seu público a desenhar ou realizar pinturas em suínos.
Poder para os porcos.
Resenha Cínica- Departamento Jurídico
Selo Literário Ponto Parágrafo
Marcos Hungria
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Adão, Eva e Mário
Caco de vidro no pomo de Adão
Eva não, erva e pão
Mais repercussão
Você não pediu? Então
Segura o rojão
Não é Carnaval e morro está descendo
Aliás, faltam dois meses pra Dezembro
Vil metal, bala de prata
Nessa história barata
E chibata mora nas costas
de quem cata lata
Asfixia é asma
no novo milênio
Disse Mário, Herói Boêmio
Conhece o Mário? Não?
Então ganhou um prêmio, tó!
Eva não, erva e pão
Mais repercussão
Você não pediu? Então
Segura o rojão
Não é Carnaval e morro está descendo
Aliás, faltam dois meses pra Dezembro
Vil metal, bala de prata
Nessa história barata
E chibata mora nas costas
de quem cata lata
Asfixia é asma
no novo milênio
Disse Mário, Herói Boêmio
Conhece o Mário? Não?
Então ganhou um prêmio, tó!
domingo, 5 de outubro de 2014
Ei Carolina
Um trago no azedo
Ei Carolina
menina dos olhos
de outra menina
Pela sina
assina e vai
é quando o teto cai
Sai, sai, sai
Não sou encosto
nem banco
meu Santo é Rei
Sei onde pisar
e como pisar
nesse chão
Pela unção
Sou Quintana
e Walmir Lima
em oração
Ei Carolina...
Ei Carolina
menina dos olhos
de outra menina
Pela sina
assina e vai
é quando o teto cai
Sai, sai, sai
Não sou encosto
nem banco
meu Santo é Rei
Sei onde pisar
e como pisar
nesse chão
Pela unção
Sou Quintana
e Walmir Lima
em oração
Ei Carolina...
sábado, 4 de outubro de 2014
Pra torná-la tetrasílaba
O que me inspira é o par
de olhos verdes ao me olhar
e perguntar se em nosso futuro
iremos nos amar
Ora linda,
Só depende de nós no final da conta
É aquela história de que o universo
não conspira contra
Meu convite é pra que
você viva, eu vou viver
até o dia em que a morte
permitir ou perceber
Sou astuto no seu corpo
habitué no seus problemas
Buda em meio ao seu caos
Saüdade escrita sem trema
de olhos verdes ao me olhar
e perguntar se em nosso futuro
iremos nos amar
Ora linda,
Só depende de nós no final da conta
É aquela história de que o universo
não conspira contra
Meu convite é pra que
você viva, eu vou viver
até o dia em que a morte
permitir ou perceber
Sou astuto no seu corpo
habitué no seus problemas
Buda em meio ao seu caos
Saüdade escrita sem trema
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Cara Carol
Cara Carol;
Disseste ao Sol o que fizemos sobre o lençol?
É que ele perguntaste
se meu faro não vê o contraste do farol
E como você é minha luz,
eu respondi que só compus a "Lá Bemol"
E quando fui cantar a letra
percebi que tinha treta ela nasceu em espanhol
Ainda que eu falasse a língua mãe das crises
Ainda que criasse sete filhos livres
Ainda que eu sonhasse até perder a hora
Cara Carolina eu jamais deixaria você ir embora
Disseste ao Sol o que fizemos sobre o lençol?
É que ele perguntaste
se meu faro não vê o contraste do farol
E como você é minha luz,
eu respondi que só compus a "Lá Bemol"
E quando fui cantar a letra
percebi que tinha treta ela nasceu em espanhol
Ainda que eu falasse a língua mãe das crises
Ainda que criasse sete filhos livres
Ainda que eu sonhasse até perder a hora
Cara Carolina eu jamais deixaria você ir embora
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
De um papo com Carolina
Minha caneta pesa um paralelepípedo e meio
Sem problemas amigo meu estojo tem recheio sabor recreio
É meio a meio, de um lado morango do outro merengue e receio
Hoje creio
Sempre crio
Não era feio
Era frio
Eu, vadio
Compondo e descompondo sobre Janeiro de Rio
Fiz o contrário até deixar apertado o vazio
É o que faço
Artesanato de cadarço sujo
Tatuando Usain Bolt no casco de um caramujo
Mas cuidado!
Ele parece ter o braço quebrado
E é só o ouro exibido e mandando um recado
De que ele corre pra recupera tudo o que foi roubado
Superemos
Hoje podemos levantar a taça
Avise Carolina vou esperá-la na praça
Se perder a hora corra
Se morrer amor renasça
Pra que alguém possa sorrir de minha piada sem graça
Sem problemas amigo meu estojo tem recheio sabor recreio
É meio a meio, de um lado morango do outro merengue e receio
Hoje creio
Sempre crio
Não era feio
Era frio
Eu, vadio
Compondo e descompondo sobre Janeiro de Rio
Fiz o contrário até deixar apertado o vazio
É o que faço
Artesanato de cadarço sujo
Tatuando Usain Bolt no casco de um caramujo
Mas cuidado!
Ele parece ter o braço quebrado
E é só o ouro exibido e mandando um recado
De que ele corre pra recupera tudo o que foi roubado
Superemos
Hoje podemos levantar a taça
Avise Carolina vou esperá-la na praça
Se perder a hora corra
Se morrer amor renasça
Pra que alguém possa sorrir de minha piada sem graça
Assinar:
Postagens (Atom)