terça-feira, 16 de junho de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
(Mais) Uma noite
Ela posou de biquíni na neve
Sem lembrar que me deve
Mas aposto tudo,
se ela não gostar é blefe
Sei que o traço é marco
E ela no barco é fogo
Eu nado se naufrago, e quando flagro
Naufraguei de novo
Seu lábio é pingo no meu copo
Sal na minha tequila
Seu peito no meu peito
É efeito que desfibrila
Ela é a Fé quando o Senhor cochila
É a vez dela então donzelas desfaçam a fila
Ela é a curva quando o vento faz a curva
Ela é o Magma da Terra e a Gota de Chuva
É meu pecado sem perdão
Meu céu e meu serão
Ela é sustância do argumento
Quando meu talento é ostentação
Ela é correção gramatical
Minha rima que não combina o fim da vogal
Já foi minha poesia, hoje é meu sarau
Minha ignorância parafraseando o BUM de um paraFAL
Ela é nota de corte de unha nas minhas costas
Ela é pergunta alternativa mas com justificativa nas respostas
Ela é tímida que me intimida e se mostra
Ela é aposta no vermelho 7 que multiplica por 17 minha aposta
Sem lembrar que me deve
Mas aposto tudo,
se ela não gostar é blefe
Sei que o traço é marco
E ela no barco é fogo
Eu nado se naufrago, e quando flagro
Naufraguei de novo
Seu lábio é pingo no meu copo
Sal na minha tequila
Seu peito no meu peito
É efeito que desfibrila
Ela é a Fé quando o Senhor cochila
É a vez dela então donzelas desfaçam a fila
Ela é a curva quando o vento faz a curva
Ela é o Magma da Terra e a Gota de Chuva
É meu pecado sem perdão
Meu céu e meu serão
Ela é sustância do argumento
Quando meu talento é ostentação
Ela é correção gramatical
Minha rima que não combina o fim da vogal
Já foi minha poesia, hoje é meu sarau
Minha ignorância parafraseando o BUM de um paraFAL
Ela é nota de corte de unha nas minhas costas
Ela é pergunta alternativa mas com justificativa nas respostas
Ela é tímida que me intimida e se mostra
Ela é aposta no vermelho 7 que multiplica por 17 minha aposta
terça-feira, 9 de junho de 2015
Amigas de amigas...
Um bate bola na orla
Eu e a camisa do Barça
Então me solta
Que notei que seu amor
É uma farsa
Eu sou do tipo que escreve
De amores verdadeiros e curtos
Contudo dá pra notar
Que meu amor tem azar
E que meu azar é sortudo
Escolho cara e perco
Escolho coroa, ai a moeda ganha
Escolho a integridade
E, com maldade,
Sua amiga me assanha
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Um doce pro coração
Acho que a liberdade da poesia independe da liberdade do poeta
Mas uma coisa é certa, somente quando cria
O poeta depende da liberdade da poesia
Falo dos seres mais livres do mundo, que se prendem
Quem se preza, separa rima de reza
Eu não separo, nada, coloco tudo numa folha bem untada
E a receita é um doce pro coração...
Mas uma coisa é certa, somente quando cria
O poeta depende da liberdade da poesia
Falo dos seres mais livres do mundo, que se prendem
Quem se preza, separa rima de reza
Eu não separo, nada, coloco tudo numa folha bem untada
E a receita é um doce pro coração...
domingo, 7 de junho de 2015
Cara...
Cara,
Ela é uma flor
E eu te aconselho
Regue-a com amor
Sabe a sementinha?
Como eu queria que fosse minha
Não é olho gordo
Jamais, cada amor é um porto
E do teu lado é terra fértil pra ela
Ela é uma flor, radiante, amarela
Enraizada no teu peito
Ali, pra ela, é perfeito
Sabe, não um "Mal-te-quer"
É elogiá-la quanto mulher
É notá-la entre o buquê
Ela faz isso quando te vê
Ela não é só Caule
Ela é Pétala, Pólen
Pedúnculo, Receptáculo
Ela é um espetáculo
E gosta do teu Sol
Gosta do teu calor
Cara,
Ela é uma flor
Ela é uma flor
E eu te aconselho
Regue-a com amor
Sabe a sementinha?
Como eu queria que fosse minha
Não é olho gordo
Jamais, cada amor é um porto
E do teu lado é terra fértil pra ela
Ela é uma flor, radiante, amarela
Enraizada no teu peito
Ali, pra ela, é perfeito
Sabe, não um "Mal-te-quer"
É elogiá-la quanto mulher
É notá-la entre o buquê
Ela faz isso quando te vê
Ela não é só Caule
Ela é Pétala, Pólen
Pedúnculo, Receptáculo
Ela é um espetáculo
E gosta do teu Sol
Gosta do teu calor
Cara,
Ela é uma flor
sábado, 6 de junho de 2015
Beijo do Anjo
É que às vinte pras três eu entrei em composição
E tua mansa voz cessou minha decomposição
Fale com os olhos e escutarei com o coração
Fale com a pele e escutarei com a palma da mão
Já são mais sete e esse jogo de escreve e rabisca
Me faz peixe livre no mar a trabalhar pela isca
Sou o caco, a corda, o bêbado, o equilibrista
Tu és o Sal, é a Serra, o Mar, a Terra e a Vista
Então contemplo, entro e boto meu rosto em teu colo
Preparo o voo, te beijo, aceno, te deixo e decolo
Volto e te peço, te cerco, te amo, peco e consolo
Tão violenta que procriamos sem protocolo
Sou desse jeito meio gênio meio leigo sem escrúpulo
Distribuindo flores roubadas de um velho túmulo
Vim pela coligação não pela ação de acúmulo
Levando o fardo de acordar com o gosto amargo do lúpulo
E tua mansa voz cessou minha decomposição
Fale com os olhos e escutarei com o coração
Fale com a pele e escutarei com a palma da mão
Já são mais sete e esse jogo de escreve e rabisca
Me faz peixe livre no mar a trabalhar pela isca
Sou o caco, a corda, o bêbado, o equilibrista
Tu és o Sal, é a Serra, o Mar, a Terra e a Vista
Então contemplo, entro e boto meu rosto em teu colo
Preparo o voo, te beijo, aceno, te deixo e decolo
Volto e te peço, te cerco, te amo, peco e consolo
Tão violenta que procriamos sem protocolo
Sou desse jeito meio gênio meio leigo sem escrúpulo
Distribuindo flores roubadas de um velho túmulo
Vim pela coligação não pela ação de acúmulo
Levando o fardo de acordar com o gosto amargo do lúpulo
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Rango
Me sentindo o Lagarto Rango
Escapando por pouco, debaixo dos carros
Louco, suei na terra, escorreu, virou barro
As ações me fizeram e fazem
Ás na manga, distância da margem
Pergunta e resposta, alternativa errada
Cada um cada, e a estrada me criva
Curvas e um coração à deriva
O mundo priva você. Dá o privê de bandeja
E ainda não sabe se lacrimeja ou se crê?
Plante os joelhos no chão
Leva a boca ao pó
Talvez assim, bem no fim, haja uma salvação
Escapando por pouco, debaixo dos carros
Louco, suei na terra, escorreu, virou barro
As ações me fizeram e fazem
Ás na manga, distância da margem
Pergunta e resposta, alternativa errada
Cada um cada, e a estrada me criva
Curvas e um coração à deriva
O mundo priva você. Dá o privê de bandeja
E ainda não sabe se lacrimeja ou se crê?
Plante os joelhos no chão
Leva a boca ao pó
Talvez assim, bem no fim, haja uma salvação
quinta-feira, 4 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
Me chamo "Poesia"
Tem gente que tem nome de apelido
Aqui cito Amelie, Josie e, principalmente, Guido
Pro meu filho favorito, já tenho nome escolhido
Pra que viva de AMAR hão de chamá-lo AMARildo
E pra que seja um bom marido
Será o príncipe da Ana
Que carrega até no nome
O finalzinho da semana
Aqui cito Amelie, Josie e, principalmente, Guido
Pro meu filho favorito, já tenho nome escolhido
Pra que viva de AMAR hão de chamá-lo AMARildo
E pra que seja um bom marido
Será o príncipe da Ana
Que carrega até no nome
O finalzinho da semana
Imagem por/ Folha Fatimense Arte por/ Resenha Cínica |
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Abrolhos
Pra que eu possa navegar
Entre as estrelas do mar
Quem sabe tê-las em teu corpo
Onde eu possa tocar
Amar
Até que o coração fique farto
Ou até que seu batom
Manche as velas do meu barco
Com o vermelho mais rubro
Te devoro, te estudo
és tudo é
Meu coração vagabundo
Em tudo vê pares
Naveguei Sate Mares, à sóis
Até Abrolhos, pra que teus olhos sejam faróis
Entre as estrelas do mar
Quem sabe tê-las em teu corpo
Onde eu possa tocar
Amar
Até que o coração fique farto
Ou até que seu batom
Manche as velas do meu barco
Com o vermelho mais rubro
Te devoro, te estudo
és tudo é
Meu coração vagabundo
Em tudo vê pares
Naveguei Sate Mares, à sóis
Até Abrolhos, pra que teus olhos sejam faróis
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