E não tenho sentido aquela cólica nos dedos
Tenho vivido o Sol das seis às seis
Tenho perdido a vontade de viver tudo de uma vez
Venho anotando as horas mais tensas
Venho compondo histórias mais densas
É que venho tendo outra perspectiva
E tenho adotado as linhas que, antes, vinham à deriva
Tenho marcada uma tragédia em meu bloco
Tenho degustado as notas que toco
Tenho escrito Nalu no começo
Tenho terminado no mesmo endereço
Na Quadragésima Oitava lei do poder
De uma rua libriana buscado você
Tenho criado motivos pra te questionar
E quando sinto-me vivo, o que faço é deitar
Tenho lido profecias e aceitado convites
E contado minhas piadas aos seus sambas tristes
Tenho escolhido a tattoo que não irei fazer
Tenho subvertido aquela minha vontade de subverter
Disponível em 10/02/2015. 21h17 Educação Pública |
Nenhum comentário:
Postar um comentário