domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ponta

A depressão que habita a ponta da caneta do poeta
É a garantia de que essa semana a morte bate a meta
Nó na língua, é nossa dívida, então dobre seus pecados
Porque Deus nunca escolheria os capacitados

Jarros que tinham vinho, hoje estão ensaguentados
São parábolas em parágrafos parafraseados
Provisões pra fé, previsões, jejuo à 20 vinte dias
E na noite minha alma alimenta as profecias

Porco e lama, alma e corpo
Hoje recolhi as roupas e o varal
Não choveu, eram águas doces do meu carnaval

Corpo e alma, lama e porco
Hospitalidade sem predefinismo
Vai chover, ela quer viajar, e meu lar é turismo

Disponível em 01/02/2015. 16h36
Ideia Jovem

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