sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Minha, futura, casa.

A minha há de ser rasteira
Contato direto com o chão
Com as portas de madeira
Voltadas ao bom verão

Janelas que eu possa abrir
Até nos dias de chuva
Uma casa que seja estrela
Onde o que é de fora coadjuva

Três metros de pé-direito
Raiz, caule, folha e fruto
Nos galhos uns Sabiás
Fecho os olhos e já escuto

Um canto que seja lar
Pra lá de aconchegante
Que seja perto do mundo
E de tudo seja distante

Disponível em 06/02/2015. 17h07
Nave de Kika

Nenhum comentário:

Postar um comentário