Um rasgo no verbo logo um poema escorria
Eu, lerdo, vendo que o inverso do verso é disenteria
Já sinto o cheiro, guria. Pro seu azar eu estudo
Na minha biologia o que saia era adubo
E pro azar de quem via e torcia pelo capote
O tombo rebaixaria a maldita nota de corte
Eu, forte no remo, depeno o verme frangote
Sorria e ela explicava a anatomia da glote
Note que engasgo se minto e sinto que não mentiria
Se a verdade te trouxesse uma prece eu faria
Ainda que tivesse a Lua e sua alvura no dia
Sem o clarão dos seus olhos, olhe, eu nada seria...
NOTA:
Santana de Parnaíba, 19 de Julho de 2.015.
A quem possa interessar.
A Equipe Jurídica do Blog Resenha Cínica vem através deste, informar que nem o Autor e nem o selo literário Ponto Parágrafo, do qual o blog é membro, são coniventes com a violência cometida contra animais ou outros quaisquer seres vivos. Quando o autor -arrojado, sagaz e charmoso, diga-se de passagem- aproxima os termos "depeno" e "frangote", ele usa, e abusa, de licença poética para dar vida as palavras e criar ligações psíquicas nos devaneios dos leitores, em nenhum momento usa de sua influência ou persuasão para instigar seu público a desenhar ou realizar depilação em aves.
Poder, com moderação, aos frangotes.
Resenha Cínica- Departamento Jurídico
Selo Literário Ponto Parágrafo
Marcos Hungria - C.E.O
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