E pediu a Deus pra que eu não tivesse pesadelos
Como se não me fizesse bem tê-los
As pálpebras cerradas
Pra que eu finja não ver
Que deixar você
Foi uma escolha errada
Minhas lágrimas do seu choro banham a madrugada
Transformam agonia em poesia aquarelada
Meu coro tem sua grafia
Meu corpo se arrepia
Quando lembro nosso beijo lento
Aquele santo dia
Menina, amarga cada sílaba
Escrevo, cara feia, boca torta
Poesia morta é a que não se dá
Bem...
Com um momento alheio
da vida de alguém-de-saco-cheio
Meu Bem
Seu beijo tem recheio, se tem
Abuse e me lambuze também
Contextualizando
Com texto alisando
Já que só comando
O percurso da caneta deslizando
Seu vício me tragando em meio a fronha
Então avise o mundo que esse verso imundo
É tudo pra quem sonha
Meu sonhos são as facas adocicadas
Deixe meus pesadelos que eles são os garfos de pegar salada
Existe
Tem gente que põe no prato
Tem gente que insiste
Tem gente que quando não tem salada fica triste
Tem gente que é agridoce, e meu verso não resiste
em te dizer
"Garoto da minha vida, essa noite
eu tive um pesadelo com você!"
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