Cenário nesse chulo ser pra é
Desnecessário, pois é
Escapulário não fundamenta minha fé
Eu já nem sei se minha fé, na jornada
Movimenta a montanha,
ou se a falta de fé da montanha a mantém parada
Tire minhas cicatrizes e eu não sou nada
Tire o alter ego da Fera
E volte à Era da Pedra Lascada
Cada poema é uma unha encravada
E suas linhas são palmilhas de Vinil
Que as mantém apertadas
Eu sou o verso que nasce letra e morre desenho
Implora socorro!
*É que "Morro" é verbo de onde venho
Componho Cachaça de Engenho, Garapa Escrita
Doce melado na boca, embriaguez que recita.
*Trecho inspirado da obra de Allan Dias Castro
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