sexta-feira, 24 de abril de 2015

Poesia de bolso

É que abrigo o mundo em meu bolso
E assim obrigo o mundo a gritar, mas finjo que não ouço

Meu tímpano tem um pano filtra o meu redor
E separa o que me faz bem do que me faria melhor

Admito que repito o que me agrada
E evito conflitos por cargas d'água

Na verdade da fonte que bebo brota
E faz fonte cada mente que a toca

Cada língua vira flecha
Cada brecha vira linha
Cada raio vira dia
Cada abraço vira cama
Cada beijo vira cofre
Cada toque vira chama

Cada um planta o que colhe
Cada um sabe quem ama...

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