Há o abismo da insônia que poda galhos no talo
Todo pesadelo nasce sonho, medonho eu fico acordado
Garantindo que a insegurança não me pegue de olhos fechados
Onde nado à braçadas hoje, já foi o lado fundo do lago
Vim do barro trazendo flores, não à toa me chamam "Vaso"
O acaso não me protege sou herege num mundo sacro
E pra Deus não soar escroto, eu assino tudo o que falo
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