quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Por ato

Primeiro ato...

A Rainha abre a porta
Era uma vez qualquer história
Fim do sono de beleza,
que vem à mesa.
Certeza ilusória

Batuque com miocárdio
Infarto com percussão
Ela triste
Ele insiste
Ela resiste e diz que não

Ela não vê o amor patético,
só está mal instruída.
Rita Lee é um livro,
de uma poesia
e que não devia ser lida

Ela leu pra ostentar
a liberdade que não tem,
agora chora,
Ora quer alguém pra amar
e não tem ninguém...

-Finge que tem!

Ele tem o mundo no coração...
E o coração em um retrato
de seu vô e seu irmão

"Devia ser Dois Mil e Quatro"

Linda voltemos ao fatos
Aos sapatos da Rainha que,
em silêncio,
invadiram o quarto da princesinha
Ai um susto
Uma linha
um Príncipe robusto e
um jornal

aberto na página que tratava sobre Terapia de Casal

O Príncipe chora,
ela quer ir embora
(Mesmo estando em "seu" Castelo)

Ela alega ser Natasha
Não com "Chis" de Bruxa ou
com "Cêagá" de bolacha

Natasha

A linha racha o quarto ao meio
Dividindo as coisas dela
Ele vai ficar com tudo
Ela vai ficar com a janela
Vai saltar...

Faz a platéia delirar
E o espetáculo revive...

E os espectadores entenderam
A vida é salto em queda livre...

O segundo ato, vem após seu salto!

...salte...

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