terça-feira, 12 de agosto de 2014

Jorra límpida, sacia.

"Ela encontrará a porta pra vigésima quinta hora,
no fim da última linha onde a rainha vigora"
Seu cachorro aprende
Um balde rende
Enfim ela entende
Que ele é igual ao que ela julgou ser diferente.

Paciente para tê-la
De enfermeira quem o dera
Ou de poetisa, professora de outra matéria.

Ele espera
Ela impera
Ele escreve
Ela altera

Ele é Inverno e Verão
Ela é Outono e Primavera

Alternam
Para o bem da humanidade
E deixam migalhas 
No caminho da felicidade
Pausa pra ela

     -Kush
      A faz feliz
      Ri do que ele diz
      Ignora a prosa, pensa e
      Na mesma hora volta curiosa
      Agora pausa pra ele

[...]

Não que ele seja um bobo contente
Mas também não que não seja
É que pra ele o tempo passa diferente
Veja...

Tempo é letra
Já que dele jorra o que a sacia
Ela teme morrer de sede se ele parar um dia

Ele promete
Ela-finge que- acredita e continua

Ele escreve pro Astro Rei
Ela é intérprete da Lua 

Flertam a cada farpa trocada

Ele é "padê burrê"
Ela é rima improvisada

Pra encerrar o conto
Conto uma que começa agora
   "A Rainha abre a porta, era uma vez qualquer história..."

[To be continued...]

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